sábado, 21 de dezembro de 2024

Jovem acusada de matar a mãe tinha vasto histórico de agressividade

A adolescente americana acusada de matar a mãe no Bali, uma ilha da Indonésia, e esconder o corpo em uma mala já tinha um histórico de violência, revelou a polícia americana.

Entre os anos de 2004 e 2013, a polícia foi chamada 86 vezes à casa de Heather Mack, de 19 anos, e Sheila von Wiese Mack, de 62 anos. De acordo com informações do jornal New York Daily News, Heather socou, empurrou e mordeu a mãe.

Apesar das agressões, Sheila nunca prestou queixa contra a adolescente. Ela teria dito à polícia que mandar a filha para a cadeia não ajudaria em nada.

A mãe também se recusou a receber ajuda oferecida pelas autoridades locais para que a filha recebesse tratamento psiquiátrico.

Nos anos seguintes, a situação da família iria piorar. Em 2010, Sheila acusou a adolescente de ter roubado da casa da família.

No ano seguinte, Heather teria empurrado a mãe com tanta força que Sheila quebrou um braço. Após a agressão, a adolescente teria desligado o telefone da casa para que a mãe não pudesse pedir socorro.

Heather e seu namorado, Tommy Schaefer, de 21 anos, serão julgados por homicídio. A polícia indonésia acusou o casal de espancar Sheila até a morte na semana passada e deixar o corpo em uma mala abandonada em um resort de luxo St. Regis Bali.

O corpo da americana de 62 anos foi encontrado dentro de uma mala, deixada no resort St. Regis Bali na terça-feira (12), segundo o chefe de polícia Djoko Hari Utomo.

Um médico legista que examinou o corpo da vítima disse que ela tinha ferimentos graves na cabeça e no rosto, hematomas nos pulsos e uma unha quebrada, o que indica que ela pode ter lutado antes de morrer.

O casal entrou com uma série de queixas contra a polícia local, disse o advogado de Heather, Michael Elkin. Ele também alegou que sua cliente foi agredida sexualmente várias vezes após ser detida.

A adolescente, supostamente, está grávida e alegou que não está recebendo bastante água, comida ou cuidados devido à gravidez. Mas a polícia local respondeu as acusações dizendo que os dois americanos estão sendo tratados como qualquer outro preso.

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