A Lei Maria da Penha criada em 7 de agosto de 2006, para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completa nesta terça-feira, 7, doze anos.
Apesar da conquista histórica no âmbito judicial, na prática, as mulheres não se sentem seguras, e sofrem com o medo e a violência no dia a dia.
Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, uma mulher é agredida a cada cinco minutos.Em 2017, 12 mulheres foram mortas por dia, um aumento de cerca de 6,5% em relação a 2016.
Um caso recente, teve repercussão na mídia e nas redes redes sociais. A advogada Tatiana Spitzner foi agredida pelo marido, o professor Luis Felipe durante 15 minutos, e por fim jogada do terceiro andar. Boa parte da violência foi gravada por câmeras de segurança do prédio, mas nada foi feito.
Casos de feminicídio, como é chamado o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher, no contexto de violência doméstica e familiar, aumentaram em todo país.
No entanto, segundo a Secretária de Segurança Pública do Maranhão, 80% dos casos de feminicídios foram elucidados no estado, no primeiro semestre de 2018.
Com tantos casos de violência não tem muito o que comemorar neste aniversário da Lei Maria da Penha. É necessário aprimorar a lei, e criar mais ferramentas que protejam a mulher da violência diária e crescente.