No próximo dia 30 deste mês, a Prefeitura de Paço do Lumiar irá fechar, definitivamente, o lixão localizado na comunidade de Iguaba. Com isso, os resíduos sólidos do município passam a ser direcionados para o Aterro Sanitário Titara, localizado em Rosário, e que já serve como destino final do lixo de São Luís, Raposa, São José de Ribamar e da própria cidade de Rosário.
O fechamento segue uma determinação durante uma audiência ocorrida mês passado na Vara de Interesses Difusos e Coletivos, presidida pelo juiz Douglas Melo Martins e com o prefeito Domingos Dutra. A decisão, por sua vez, obedece às determinações da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em agosto de 2010, que definiu as diretrizes gerais para a gestão dos resíduos.
Foi a necessidade de eliminação destes espaços inapropriados para deposição de resíduos que fez com que a AGEM emitisse, no mês de julho deste ano, a Ordem de Serviço para Disposição Final em Aterro Sanitário dos Resíduos Sólidos Urbanos dos municípios da Região Metropolitana da Grande São Luís (RMGSL), cujo destino final é o Aterro Sanitário Titara, em Rosário. “O problema dos lixões é algo que atinge todo o Brasil e sempre se configurou como um problema de difícil solução.
A adoção de um aterro sanitário, no caso o Titara, é fundamental para sanar esta questão”, afirmou o presidente da Agência Executiva Metropolitana (AGEM), Lívio Jonas Mendonça Corrêa.
Reciclagem
O fechamento do lixão provoca o surgimento de uma demanda por parte dos catadores, profissionais que tiram no lixo sua fonte de renda. Essa foi outra questão tratada na audiência com o juiz Douglas Melo Martins, mas que, de acordo com o presidente da AGEM, já vem sendo discutida há algum tempo e, em maio deste ano, foi apresentada ao governador Flávio Dino. “Após a reunião foi definida a necessidade de galpões para a coleta seletiva de materiais de reciclagem”, lembra Lívio Corrêa.
Os galpões, localizados na MA-202 (próximo ao Val Paraíso), já estão disponíveis e adaptados para utilização por parte dos catadores. “Com isso, esses trabalhadores poderão ser incluídos no novo processo de tratamento dos resíduos sólidos da Região Metropolitana da Grande São Luís”, acrescenta o presidente da AGEM.