Com o aumento da margem per capita para as linhas de extrema pobreza e pobreza – que passaram de R$ 77 para R$ 85 e de R$ 154 para R$ 170, respectivamente – conforme anunciado pelo governo federal na última quarta-feira (29), o Maranhão poderá ter um acréscimo de 179.222 famílias potencialmente beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF). O anúncio foi feito nesta sexta-feira (1º) pelo secretário Neto Evangelista, titular da Secretária de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes), órgão responsável pela gestão do PBF no Maranhão.
“Vamos fazer um rigoroso trabalho de busca ativa, junto às prefeituras municipais, para identificarmos as famílias que se incluem nessa nova faixa de renda per capita instituída pelo Governo Federal, a fim de que elas sejam inseridas no sistema e beneficiadas pelo Programa Bolsa Família. Considero de extrema importância o trabalho de inserção dessas famílias, por se tratar de uma ação que propicia uma cadeia de benefícios aos usuários e proporciona maior dignidade à vida dessas pessoas”, afirmou Neto Evangelista.
A secretária adjunta de Renda e Cidadania da Sedes, Ana Gabriela Borges, que também é coordenadora estadual do PBF, informou que, atualmente, o Estado tem 1.441.824 famílias inscritas do Cadastro Único (CadÚnico). Dentre estas, 967 mil já são beneficiárias do Programa.
Para reforçar o trabalho de busca ativa às novas famílias maranhenses, potencialmente aptas a receber o benefício, e também visando dar suporte técnico à operacionalização do sistema do Bolsa Família, o Governo do Estado, por meio da Sedes, vai realizar uma reunião com agentes e gestores do programa dos 217 municípios maranhenses no próximo dia 17 de julho.
Além de decretar o aumento da margem per capita para as linhas de extrema pobreza, o Governo Federal também anunciou um reajuste de 12,5% no valor do benefício médio do Programa Bolsa Família, a partir do dia 18 deste mês. O valor passa de R$ 162,07 para R$ 182,31.
O reajuste atinge às famílias já inseridas no PBF e será pago aos beneficiários no início da folha de pagamento de julho. Com isso, a orçamento mensal do Programa passa de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,5 bilhões.