Pessoas que moram nas proximidades do Distrito Industrial estão se sentindo prejudicadas com o surgimento de montanhas de carvão mineral espalhados pelo chão, sendo esse material utilizado por uma Termelétrica do Porto do Itaqui, instalado próximo da BR 135.
A usina termelétrica Itaqui tem 360 megawatt de capacidade instalada e utiliza carvão mineral para a geração de energia. A usina começou a operar comercialmente em fevereiro de 2013 e desde então contribui para segurança energética do Brasil.
O Itaqui opera dentro dos padrões estabelecidos pela legislação vigente e mantém programas de monitoramento ambiental . A companhia também possui um canal de comunicação aberto com a população local, e promove oficinas onde esclarece e informa as comunidades sobre a operação da usina.
Mas ultimamente as montanhas de carvão, que vêm incomodado os moradores, está nitidamente dispersa pelas área residenciais. O sítio São Benedito, habitado por uma família que reside perto da termelétrica, define o lugar como tranquilo, mas que a usina gera alguns incômodos . “A situação é difícil, quando estamos dormindo acabamos acordando com o barulho enorme, as vezes achamos que é alguma coisa caindo e o cheiro é terrível”, comentou dona Maria Oliveira.
O especialista, Lúcio Macedo, explicou que o uso de carvão é importante para a produção de energia no Estado. Mas o projeto, que foi pensado há oito anos, ainda precisa de uma readequação. O engenheiro ambiental comentou ainda que se instalar perto desse material, traz muito prejuízos. “Em raio de pelo menos três mil quilômetros, todo esse material que é exposto ao vento leva a doenças respiratórias”, explicou Macedo.
Recentemente, a termelétrica mudou de administradores e segundo o especialista o lugar deve passar por monitoramento e avaliações para acompanhar a situação dos moradores e as questões ambientais do entorno. “Esse programa tem que ser avaliado todo ano”, finalizou.
