MPMA recebe feira com foco na diversidade e inclusão

A sede das Promotorias de Justiça da Capital, no Calhau, recebeu, na manhã desta sexta-feira, 30, a Feira da Cohama – Diversidade e Inclusão. O evento teve como objetivo estimular a participação de expositores com deficiência e proporcionar um espaço de integração com diversos públicos.

Na abertura do evento, o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Alenilton Santos, agradeceu a participação de todos os expositores e destacou que há um direcionamento institucional para que o Ministério Público seja cada vez mais acessível e próximo dos cidadãos.

“Precisamos de um Ministério Público social, resolutivo e inclusivo. Esta feira marca esse momento de abertura de portas, que é algo simbólico: mostrar à sociedade a necessidade de vivermos e trabalharmos a inclusão social e a acessibilidade”, afirmou Alenilton Santos.

Na feira, foram comercializados artesanatos, roupas, objetos de decoração, material escolar, produtos alimentícios, brinquedos, quadros, bijuterias, dentre outros produtos.

Uma das instituições participantes da feira foi o Centro de Ensino de Apoio à Pessoa com Surdez (CAS), que promove oficinas com os alunos da instituição, por meio do Núcleo de Arte e Cultura. “O material que iria para o lixo, como potes de vidros e porcelanato, serve de base para a produção de objetos e artesanato. Tudo com material reciclado”, explicou a professora Iléia Fontenele.

A artesã e atriz Maria Correa foi uma das expositoras independentes. Ela é cadeirante e apresentou, pela primeira vez, o trabalho produzido com a técnica de crochê. “Tenho várias peças com a temática do reggae, todas confeccionadas à mão: boinas, bolsas, gorros, saídas de praia, jaquetas e pochetes. O espaço concedido pelo Ministério Público é muito bom”.

Para o artesão Gilberto Pacheco, que já expôs outras vezes no MPMA, a feira proporciona um ambiente acolhedor e propício para divulgar o trabalho. “Sempre que recebo o convite é um prazer expor no Ministério Público. Meu trabalho é todo baseado na cultura maranhense. Hoje eu trouxe a caixeira, o bumba meu boi, a coreira do tambor de crioula, a nossa Catirina e o Pai Francisco”, enumerou.

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