quarta-feira, 1 de maio de 2024

Museu do Reggae comemora um ano com programação especial

O Museu do Reggae do Maranhão celebra 1 ano nesta sexta-feira (18), consolidando o espaço como um bem cultural perfeitamente integrado à cultura do povo maranhense e um dos mais visitados do estado. Com registro de mais de 50 mil visitantes neste primeiro ano, dos quais 20 mil turistas, o museu promove shows, exposições, feiras, aulas de dança e incrementa a cadeia produtiva com diversas atividades envolvendo profissionais da cultura que trabalham nesse segmento.

“Há um ano tivemos a alegria de inaugurar o Museu do Reggae legitimando o gênero musical como um bem cultural maranhense, e essa riqueza ficou ainda maior com a recente decisão da Unesco de integrar o reggae na lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade, tudo isso nos dá muito orgulho”, destacou Diego Galdino, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

Para comemorar o aniversário, o Museu prepara uma programação especial para o período de 22 a 25 de janeiro, com música, cinema, rodas de conversas, oficinas gratuitas de tranças e aulas de dança.

Programação de aniversário

Na próxima terça-feira (22), a atração é o documentário ‘A Tribo do Reggae’, com bate-papo na sequência com Fauzi Beydoun, vocalista do grupo Tribo de Jah.

Na quarta-feira (23), aula de dança movimenta o pátio interno do Museu com bailarinos do grupo GDAM. As aulas, promovidas pelo Roots Café, o café do Museu, são gratuitas, todas as quartas-feiras e estão fazendo sucesso neste mês de janeiro. Ainda no dia 23 tem a roda de conversa ‘Reggae& Turismo’ com participação do trade turístico.

Outra boa atração, desta vez no dia 24, é o ‘Magnatas do Reggae’ com ofertas de oficinas de tranças, roda de conversa com pioneiros do reggae no Maranhão e DJs históricos. No dia 25 o tema é ‘Mulheres no Reggae’ com show acústico de Núbia e Célia Sampaio e bate papo com mulheres que atuam no reggae.

Para o diretor e curador do Museu, Ademar Danilo, o museu é o reconhecimento do reggae como elemento cultural contemporâneo do Maranhão e gerador de trabalho e renda para milhares de pessoas.

“Causamos impacto turístico e cultural positivo durante esse primeiro ano. Tivemos a felicidade de ter a casa sempre cheia, gente curiosa sobre a história do reggae no Maranhão e suas formas de expressão, isso sem falar no sucesso que é a ocupação artística Quinta do Reggae, já incorporada ao calendário cultural da cidade, e que lota o Centro Histórico todas as quintas-feiras para festejar o gênero musical”, comentou Ademar.

Conhecida internacionalmente como Jamaica Brasileira, São Luís recebe turistas do mundo inteiro que buscam referências sobre o tema na cidade. O Museu do Reggae Maranhão valoriza essa cultura e fortalece os laços de identidade social construídos ao longo do tempo.

O Museu

O Museu do Reggae do Maranhão é o primeiro do gênero fora da Jamaica, e ao longo desse ano de existência conseguiu se posicionar no roteiro de atratividades artísticas e culturais, atraindo turistas de todos os lugares do mundo além de moradores da cidade que têm a oportunidade de participar de suas programações.

No Museu o visitante pode ver como funciona um típico clube de reggae. Pode ainda ouvir playlists do reggae nacional e internacional, e também conhecer a história do gênero musical no Maranhão, no Brasil e no mundo por meio de uma linha do tempo.

Outra atração é a sala batizada de Clube Toque do Amor, que homenageia os grandes nomes do reggae nacional, além da exposição de fotos, vídeos e discos. A biblioteca do Reggae contempla computadores e livros para utilização dos pesquisadores da área.

Localizado na Rua da Estrela, Centro Histórico de São Luís, o Museu fica aberto para visitação de terça a sábado, das 10h às 20h e aos domingos, das 9h às 13h.

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