quinta-feira, 28 de março de 2024

Novo Centro de Conciliação é instalado em Chapadinha

No total, são 16 centros no Maranhão, onde a população resolve conflitos, judiciais ou não, por meio da negociação

Foi instalado nesta terça-feira (02), na Faculdade do Baixo Parnaíba (FAP), o Centro de Conciliação de Chapadinha (250 km de São Luís), que receberá demandas judiciais ou pré-processuais, passíveis de solução por meio de acordo. O Centro foi entregue pelo presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJMA, desembargador José Luiz Almeida, que representou a presidente do TJMA, desembargadora Cleonice Freire;o coordenador, juiz Alexandre Abreu e o juiz da 1ª Vara da comarca, Cristiano Simas.

Com esse, sobe para 16 o número de centros de conciliação no Maranhão. Em São Luís, estão em funcionamento no Fórum Des.Sarney Costa, Uniceuma I e II, Centro (Rua do Egito), FACAM e UNDB. No interiordo Estado, também funcionam em Imperatriz (3), Caxias (2), Bacabal (2), Balsas(1) e Timon (1). Os atendimentos podem ser agendados gratuitamente através Telejudiciário (0800 707 1581) ou pela internet, no Portal do Judiciário.

Na ocasião, o desembargador José Luiz Almeida ressaltou os benefícios que os centros e a política de conciliação trazem à comunidade, ante a possibilidade de resolver conflitos por meio da negociação,entendendo ser esse o caminho para que o Judiciário possa acompanhar e atender acrescente demanda social. “Por mais que os juízes trabalhem, sempre fica a impressão de que há mais a ser feito, e a conciliação é uma importante ferramenta de auxílio”, avaliou.

O juiz Cristiano Simas destacou o aumento da demanda processual na comarca de Chapadinha, informando que apenas na 1ª Vara já foram proferidos mais de 10.200 atos judiciais este ano – entre decisões despachos e julgamentos –, o que prejudica a garantia de uma justiça célere conforme é almejada.

Em 2014 já foram distribuídos quase 4.500 novos processos na comarca, com mais de quatro mil julgados. “A conciliação se mostracomo uma forma de diminuir significativamente a judicialização processual, jáque as pendências podem ser resolvidas previamente perante o Centro deConciliação”, frisou

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