Pablo Picasso em São Luís do Maranhão. Depois da Grande Ilha receber obras, construções de Da Vinci, agora é outro grande artista que nos agracia com sua arte, um quadro de Pablo Picasso vai estar presente na exposição de comemoração de 45 anos do Museu Histórico e Artístico do Maranhão (MHAM).
A exposição intitulada “A Coleção Assis Chateaubriand do MHAM: um recorte no tempo”, vai contar com 34 peças e ficará aberta até março de 2019 na Galeria Floriano Teixeira.
A Professora Regiane Aparecida Caire(UFMA), e o Magistrado Hosé Marcelo, do Espírito Santo, são além de curadores, são responsáveis pela pesquisa “A Contribuição de Assis Chateaubriand na Formação do Acervo Artístico do Maranhão”. Pesquisa que teve o ponta pé inicial com a curiosidade de que Picasso nunca teria utilizado serigrafia em suas obras, como é o caso da pintura que vem para exposição.
Assis Chateaubriand
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1892-1968) foi advogado, jornalista, empresário e mecenas das artes. Entre 1965 e fins de 1967 lançou a Campanha Nacional de Museus Regionais (CNMR) com o intuito de descentralizar o eixo artístico Rio de Janeiro – São Paulo, formando coleções em várias regiões brasileiras.
A criação do Museu Regional do Maranhão não ocorreu como se esperava, apesar de estar na lista das pretensões do empresário. A doação das 42 obras foi realizada por Chateaubriand em 1968, mas somente chegou ao seu destino em 1988, ficando durante 20 anos sob a guarda do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
O MHAM foi inaugurado somente em 1973 com acervo bem heterogêneo, incluindo mobiliário, livros, louças além das obras de arte que figuram como decoração de seus espaços museológicos, representando uma típica casa/solar maranhense do século 19.