sábado, 21 de dezembro de 2024

Operação Barões cumpriu 22 mandados em São Luís e Rio de Janeiro

A Polícia Civil do Maranhão apresentou o balanço final da “Operação Barões”, que visa reprimir o crime de jogo ilegal e corrupção de agentes públicos. A força-tarefa foi coordenada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), com apoio de outras superintendências da Polícia Civil do Maranhão, tendo como alvos endereços na cidades de São Luís e na capital fluminense, Rio de Janeiro.

Os dados foram apresentados e explanados durante uma coletiva de imprensa realizada na sede administrativa da Polícia Civil, em São Luís, pelo delegado-geral de Polícia Civil do Maranhão, Jair Paiva; o superintendente da Seic Augusto Barros e pelo chefe do Departamento de combate ao Crime Organizado (DCCO/SEIC), Thiago Dantas.

A mira da ação policial é uma organização criminosa atuante nos crimes de jogo do bicho, caça-níqueis e jogos online, grupo este oriundo da cidade do Rio de Janeiro e que nos últimos anos tem se expandido para outros estados do país. De acordo com as investigações da SEIC, o grupo era bem estruturado, contado com os “núcleos” da parte de logística e administrativa.

Ainda segundo com as investigações, o grupo tem envolvimento no assassinato de Bruno Vinicius Nazon Moraes Borges, morto no dia 12 de fevereiro de 2021, em um bar situado na Avenida Litorânea, em São Luís. As investigações dão conta que a motivação do crime teria sido por disputas de pontos de apostas e pelo fato da vítima pertencer a um outro grupo rival atuante na mesma modalidade de crime.

A “Operação Barões” cumpriu 22 mandados de busca e apreensão (18 em São Luís e 04 no Rio de Janeiro) que resultaram na apreensão de aparelhos celulares, arma de fogo e documentos. Além disso, dos 17 mandados de prisão preventivas expedidos pelo Poder Judiciário, 11 foram cumpridos, sendo 10(dez) em São Luís e 01(um) no Rio de Janeiro.

Entre as prisões realizadas na capital maranhense, 03 são de policiais militares do Maranhão, que segundo as investigações pertenciam ao “núcleo” de segurança, responsável pelo transporte de valores do esquema criminoso. Nestas prisões, a Polícia Civil do Maranhão contou com o auxílio da Polícia Militar do Estado.

Segundo o delegado-geral de Polícia Civil, Jair Paiva, as investigações devem continuar no intuito de esclarecer a atuação da organização criminosa e que todo material apreendido será analisado, de onde será extraído materiais informativos que devem ser anexados ao inquérito policial.

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