sexta-feira, 26 de julho de 2024

Palmeiras vence Santos por 1 a 0 e sai na frente na final do Paulistão

Da Agência Futebol Interior

O Palmeiras fez valer a força como mandante, derrotou o Santos pelo placar de 1 a 0, mas poderia ter feito bem mais. Com Dudu deixou de colocar a mão na taça – o meia mandou na trave uma penalidade máxima -, Rafael Marques demorou para chutar e perdeu grande chance, enquanto que Vanderlei foi gigante, teve sorte quando precisou, mas poderia ter comemorar um gol de seu time. Ricardo Oliveira não marcou, quando Vitor Hugo chegou no carrinho. O fato é que não tem nada decido e muita coisa pode acontecer na Vila Belmiro, no próximo domingo.

 

Sem as estrelas Valdivia e Robinho, os destaques ficaram por conta de Vladimir, Renato, Vitor Hugo e Leandro Pereira. Paulo Roberto e Victor Ferraz foram abaixo e Dudu poderia ter virado herói e ter caído nas graças da torcida, não aconteceu. Confira a nota de cada jogador do clássico atribuída pelo Portal Futebol Interior.

 

PALMEIRAS

Fernando Prass – O Santos pouco chegou e Prass não trabalhou. Como líder, ajudou bastante nos posicionamentos do sistema defensivo. Fica com nota 5, pois apenas assistiu.

 

Lucas – Foi a principal válvula de escape do Palmeiras em toda a partida. Complicou a vida de Victor Ferraz e deu assistência precisa para Leandro Pereira estufar as redes. Fez outras boas jogadas, principalmente no setor ofensivo. Nota: 7.

 

Victor Ramos – Fez outra grande partida. Tem crescido com a camisa do Palmeiras e dificilmente perderá a vaga entre os titulares. Não deu tranquilidade aos atacantes rivais e levou a melhor em todas as divididas. Nota: 6,5.

 

Zé Roberto – Voltando de lesão, esteve abaixo de outras atuações pelo Alviverde. Com o avanço de Lucas, ficou mais fixo pela direita. Tentou alguns lances de feito, mas esteve regular. Nota: 5.

 

Arouca – Sem nota. Atuou apenas 15 minutos e foi logo substituído por conta de uma lesão.

 

Robinho – Não teve uma atuação exuberante como da que fez contra o São Paulo, mas jogou o arroz e feijão habitual. Marcou bem, deu grandes lançamentos, mas foi só. Nota: 5,5.

 

Dudu – Foi participativo no primeiro tempo. Correu, deu um gol de bandeja para Rafael Marques, que não aproveitou, mas caiu de produção na etapa final, principalmente após ter chutado o pênalti na trave. Nota: 4,5.

 

Rafael Marques -Não brilhou. Mostrou muita raça, aplicação tática, mas poderia ter feito mais. Deu um cruzamento primoroso para Leandro Pereira sofrer o pênalti. Ajudou a armar, quando o meio de campo caiu de produção. Nota: 6,5.

 

Leandro Pereira – Salvou o Palmeiras. Leandro Pereira faz exatamente a função de atacante, marca gol. Contra o Botafogo deu resultado e hoje, novamente. Na oportunidade que teve, colocou para dentro, além de sofrer a penalidade máxima, que Dudu perdeu. Nota: 7,5.

 

Cleiton Xavier – Entrou bem, colocou fogo no jogo, mas não está 100% fisicamente. Caiu de produção na reta final, como todo a equipe. Mas, no geral, agradou. Nota: 6.

 

Reservas – Gabriel Jesus e Kelvin entraram bem, tentaram colocar velocidade no jogo, mas não foram decisivos, ficou nisso. Como atuaram pouco tempo, ficam sem nota no clássico.

 

Técnico: Oswaldo de Oliveira – Fez bem ao colocar Cleiton Xavier no lugar de Arouca, mas deixou a desejar nas outras substituições. Deixou um Dudu inoperante dentro de campo e um Cleiton Xavier exausto. Não foi tanto eficaz como foi contra o Corinthians. Nota: 5,5.

 

SANTOS

Vladimir – Foi bem quando exigido. Fez uma grande defesa no primeiro tempo, após confusão na área. No pênalti, cresceu para cima de Dudu e teve sorte, quando a bola explodiu na trave. Nota: 7.

 

Vitor Hugo – Ficou de fora diante do Corinthians, recebeu a chance de jogar a final pelo técnico Oswaldo de Oliveira e a aproveitou. A defesa foi o ponto forte do time na partida. No lance que Ricardo Oliveira invadiu a área, chegou no carrinho preciso e salvou a equipe. Nota: 7.

 

Cicinho – Parou Zé Roberto. O veterano do Palmeiras pouco fez. Cicinho ainda ajudou no ataque, mas esteve muito mais preocupado na marcação do que em atacar. Nota: 6.

 

David Braz – Cresceu principalmente quando o Santos esteve com um jogador a menos. Correu em dobro e parou qualquer avanço do Palmeiras. Nota: 6,5.

 

Paulo Roberto -Teve participação discreta no primeiro tempo. Na etapa final, foi expulso após derrubar Leandro Pereira dentro da área. Foi salvo por Vladimir, que defendeu a penalidade máxima de Dudu. Nota 2.

 

Victor Ferraz – Sofreu com os avanços de Lucas. Não conseguia atacar e defender muito menos. As melhores jogadas do Palmeiras saíram de seu lado de campo. Quando Paulo Roberto foi expulso, acabou substituído. Nota: 3,5.

 

Lucas Otávio – Fez o básico. Jogou bem no lado de Renato, lutou, correu, mas não teve muito destaque. Nota 5 fica de bom tamanho.

 

Renato – Preciso na marcação. Mesmo sendo um dos mais velhos do elenco, correu e foi um gigante no meio de campo do Peixe. Deu proteção necessária para a defesa do Peixe, ainda mais quando estava com um homem a menos. Nota: 6,5.

 

Chiquinho – Não apareceu, mas também não falhou. Como a maioria dos jogadores do Santos, fez o arroz e feijão e deu resultado. Nota: 5,5.

 

Lucas Lima – É o jogador que pode fazer a diferença. Marca, briga, arma e ataca. É o jogador de ligação entre defesa e ataque. Fez o que pôde para levantar o Santos. Com Robinho, acaba brilhando mais. Nota: 6,5.

 

Geuvânio – Jogou mais recuado do que de costume, tentou algumas jogadas de velocidade, mas não fez mais do que isso. Acabou sendo prejudicado, quando o Santos ficou com um homem a menos em campo. Nota: 5,5.

 

Ricardo Oliveira – Esteve abaixo do esperado. Sofreu com a boa atuação da defesa do Palmeiras. Teve a chance de marcar, dentro da área, mas demorou e acabou perdendo a bola para Vitor Hugo. Raça, ao menos, não faltou. Nota: 5,5.

 

Reservas – Demoraram a entrar. Jubal foi o que mais jogou, mas como o Palmeiras caiu após desperdiçar o pênalti, também pouco fez, assim como Gabriel e Leandrinho. Sem nota.

 

Técnico: Marcelo Fernandes -Fez o básico. Mexeu bem quando tirou Victor Ferraz para suprir expulsão de Paulo Roberto. Demorou para alterar o ataque do Peixe, quando fez já não dava tempo para mais nada. Mesmo assim foi um pouco melhor do que Oswaldo de Oliveira nas mudanças. Nota: 6.

 

ARBITRAGEM: Foi bem em toda partida. Apitou corretamente o pênalti em Leandro Pereira e esteve sempre em cima do lance. Deixou de marcar, talvez, uma penalidade máxima em Rafael Marques, discutível e o lado ruim foi a lambança que fez na hora de expulsar Paulo Roberto, confundindo o defensor com David Braz. Quis aparecer na hora que colocou ambos os treinadores para fora. Nota: 6.

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