sábado, 21 de dezembro de 2024

Operação desarticula quadrilha envolvida em crimes de estelionato

Foi preso em Zé Doca no Maranhão, Charlielson Bezerra da Silva (Foto: Divulgação)

A Superintendência de Polícia Civil do Interior em parceria com o Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta quinta-feira (10) uma operação para desarticular uma quadrilha envolvida em crimes de estelionato, contra a ordem econômica das relações de consumo e lavagem de dinheiro.

A ação policial visa o cumprimento de seis mandados de prisão temporária e outros 36 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Maranhão, Brasília e São Paulo. Do total de mandados mencionados 14 estão sendo cumpridos no estado do Maranhão, nas cidades de Zé Doca, Bom Jardim, e São João do Caru.

A investigação apura o envolvimento dos empresários Roniel Cardoso dos Santos, Gabriel Almeida Piquet de Oliveira, Luciene Assunção Silva e Luana Cardoso e outros sete acusados de estelionato e lavagem de dinheiro. O crime consistia em captar servidores públicos e outras vítimas para que estes fizessem empréstimos consignados e aplicassem o valor em  investimentos fictícios, com ganhos vultuosos e incompatíveis com a realidade do mercado.

A quadrilha pagava às vítimas pequenos lucros do suposto investimento nos primeiros meses, mas depois os lesava sem devolver todo o montante aplicado. Para atrair clientes, o grupo exibia suas empresas em redes sociais os atraía com ofertas de aplicações sedutoras.

Segundo as investigações, o grupo planejava se fortalecer politicamente no Maranhão, onde tinha ramificações com o lançamento de candidaturas a cargos eletivos, com a finalidade de se beneficiar financeiramente e dar respaldo e imunidade à quadrilha.

Foi preso em Zé Doca no Maranhão, Charlielson Bezerra da Silva. A Operação continua em andamento com cerco nos quatro estados. Ainda estão foragidos Luciene Assunção, Luana Cardoso dos Santos, Gabriel Almeida Piquet de Oliveira e Antonio Bruno, irmão de Roni e pré-candidato a prefeito de São João do Caru cuja campanha teria sido financiada com dinheiro da quadrilha.

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