sábado, 28 de dezembro de 2024

Prefeitura intensifica monitoramento das áreas de risco em São Luís

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), intensificou o monitoramento nas 60 áreas de risco mapeadas pela Defesa Civil Municipal. Nesta quarta-feira (5), os trabalhos foram concentrados nas regiões Itaqui-Bacanga e Polo Coroadinho, tendo em vista o grande volume de chuvas que atingiram a capital.

“A Prefeitura tem atuado para evitar, durante todo o ano, a ocorrência de desastres, e, ao mesmo tempo, nossas equipes fazem o papel educativo, uma vez que orientam as pessoas sobre os cuidados que devem ser redobrados durante as chuvas. Esse trabalho é realizado não apenas no período chuvoso, mas também temos ações de prevenção em outras épocas do ano”, destacou o secretário municipal de Segurança com Cidadania, Marcos Affonso.

O trabalho integra o Plano de Contingência Municipal, que acompanha a previsão do tempo e a incidência de chuvas na capital, junto a órgãos oficiais de informações meteorológicas. Equipes da Defesa Civil de São Luís estão diariamente nas áreas e localidades consideradas de risco e também de prontidão durante 24 horas, para atuar em situações de emergência, averiguando as condições do solo nas encostas, a fim de evitar deslizamentos e possíveis ocorrências provocadas com o aumento das chuvas nesta época do ano.

A Defesa Civil já vistoriou bairros como Sacavém, Vila Dom Luís, Vila Embratel, Gapara e Túnel do Sacavém, entre outros. A cidade foi dividida por áreas, a exemplo do Coroadinho, Anil, Itaqui-Bacanga, Sacavém, Matança e Vila Embratel, áreas que são monitoradas constantemente, seja no período chuvoso ou na estação seca.

“Nossas equipes orientam moradores sobre como devem agir em situações de crise, alertando que fiquem atentos a sinais como inclinação de postes e árvores, movimentação de terra ou rochas perto das casas e aparecimento de rachaduras em muros e paredes”, disse o superintendente da Defesa Civil Municipal, Alexssandro Nogueira.

Atendimento e áreas mapeadas

Em casos de alerta e riscos em áreas neste período chuvoso, a população pode entrar em contato pelo atendimento da Defesa Civil Municipal, nos telefones (98) 99107-3550 e 3212- 8473.

Com a chegada de janeiro, os agentes da Defesa Civil, além das áreas já mapeadas, também estão atendendo demandas emergenciais em casos de transtornos decorrentes das chuvas. Nestas situações, as equipes são empregadas para detectar os fatores que podem causar deslizamentos, observando, por exemplo, a presença de trincas no terreno, rachaduras no solo, necessidade de recolhimento de lixo, dentre outros.

As ações preventivas são realizadas também em conjunto com as secretarias municipais de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e da Criança e Assistência Social (Semcas). Uma delas, para evitar deslizamentos, é a cobertura de proteção, que inclui a colocação de lona nas encostas para não permitir a infiltração da água pluvial no solo. Também como medida, conforme o risco da área e com o aumento das chuvas, as famílias poderão ser retiradas para regiões seguras ou abrigos.

“Estamos ampliando essas ações de prevenção e monitoramento, de forma mais específica, em áreas mais suscetíveis a escorregamento do solo”, disse o superintendente.

Recomendações

O período chuvoso requer atenção dos moradores. Para quem mora em área de risco, é importante que as pessoas preservem a vegetação. Plantas com raízes maiores, gramas e capins ajudam na fixação do solo. Por outro lado, é fundamental que os moradores não plantem bananeiras e outras de raízes curtas, uma vez que as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos.

Outro aspecto importante é evitar o descarte de lixo, bem como de sofás velhos, pneus e até geladeiras, que podem ser encontrados nas ruas e que causam a obstrução das galerias e córregos, fazendo com que eles transbordem com o grande volume de água neste período.

“O acúmulo de lixo em bueiros, galerias e bocas de lobo impede que a água escoe, causando danos. Como as tubulações ficam entupidas, o transbordamento causa alagamentos. Então, pedimos a colaboração da população nesse sentido, para que juntos possamos enfrentar as adversidades e modifiquemos esse cenário”, alertou Alexssandro Nogueira.

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