sexta-feira, 26 de julho de 2024

Produção de grãos recua 15% no Maranhão

O Maranhão vem se destacando no cenário nacional. Mesmo com os problemas climáticos, como a estiagem, a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuário e Abastecimento (Sagrima) estimula a produção de alimentos que não sejam muito dependentes da água. A intenção é seguir os bons exemplos de outros Estados da região nordeste.

 

O excesso ou falta de chuvas são fatores que determinam as condições para o início do plantio. No Maranhão, as chuvas caem em períodos diferentes do ano. Enquanto na parte norte, na zona litorânea e na região da capital São Luís, elas já se aproximam do fim; no Sul do Estado, próximo de Balsas, o atual celeiro produtivo do território estadual, a expectativa é que elas comecem a cair no segundo semestre.

 

Segundo os meteorologistas, o que se aproxima é o período de entressafra chuvosa, quando o solo fica sem atividade agrícola. Entre junho e julho as chuvas devem cessar em todo o Maranhão. 

 

Em abril, quando há o maior registro de chuvas no Maranhão, o índice pluviométrico deste ano ficou em 360 mm, enquanto, no ano passado, foram registrados 560 mm. A escassez prejudicou a safra. No Sul do Estado, a produção de grãos recuou 15%.

 

Segundo o levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as chuvas na região do Matopiba, que inclui o Sul do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, favoreceram as culturas de segunda safra. A região é a quarta do país em volume de produção agrícola.

 

A cultura do algodão, por exemplo,  foi bem explorada em Alto Parnaíba, Balsas e Tasso Fragoso. Já o cultivo do arroz teve 80% de suas áreas já colhidas e a ausência de chuva atrapalhou a implantação da lavoura.

 

Apesar dos problemas, o secretário adjunto de Agricultura do Maranhão, Edjahilson Souza, o Estado tem potencial para ser um grande pólo agrícola nacional, com ou sem chuvas. 

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