quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Projeto da 2ª Vara da Mulher utiliza a dança no enfrentamento da violência doméstica

A 2ª Vara de Combate à Violência Doméstica e Familiar de São Luís lançou na sexta-feira (28), na Casa da Mulher Brasileira, o projeto “Empoderarte: a dança faz bem para o corpo e a alma da mulher”, que objetiva utilizar a dança como ferramenta de proteção à mulher e ao enfrentamento da violência doméstica. O evento foi coordenado pela juíza titular da 2ª Vara da Mulher, Lúcia Helena Barros Heluy, e contou com a participação da procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa, deputada Helena Duailibe; da coordenadora das Delegacias da Mulher, delegada Kazumi Tanaka; da coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, coronel Augusta Andrade, além de representantes de entidades de proteção à mulher e de dança – que realizaram uma demonstração das aulas de dança.

Segundo a juíza Lúcia Helena, o projeto objetiva unir forças entre o Poder Público, escolas e profissionais de dança para levar atividades de dança para mulheres que participam dos atendimentos oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira, com o objetivo de representar mais uma ferramenta na recuperação da autoestima e empoderamento das mulheres. “A dança é um instrumento que fortalece o bem-estar e pode contribuir com o rompimento do ciclo de violência a que muitas mulheres estão submetidas”, observou.

Para a procuradora Mulher da Assembleia Legislativa, deputada estadual Helena Duailibe, as mulheres aumentam a segurança e autoconfiança quando trabalham o corpo por meio da dança, o que também pode contribuir com a melhoria de seu estado emocional. “A Procuradoria apoia essa iniciativa e se coloca a disposição para contribuir na busca por parcerias”, observou.

De acordo com o professor de dança e membro da Associação Maranhense de Dança de Salão (AMADANSA) Josué Moura, a Associação firmou parceria com a 2ª Vara para oferecer aulas de dança de salão gratuitas semanalmente para mulheres em atendimento na Casa da Mulher Brasileira. “Utilizamos uma abordagem para valorizar o papel na mulher na dança de salão, numa perspectiva de compartilhamento da atividade entre os dançantes”, explica.

A Coronel Augusta Andrade e a delegada Kazumi Tanaka também ressaltaram o papel da dança enquanto ferramenta de enfrentamento de diversos tipos de violência, contribuindo de forma sensível com o acolhimento das mulheres em situação de violência. “É uma estratégia diferenciada que vai além do aspecto punitivo e trabalha por meio da criatividade para proporcionar um momento de lazer”, avaliou a delegada Kazumi Tanaka.

O projeto da 2ª Vara da Mulher conta com o apoio da Casa da Mulher Brasileira e Procuradoria Estadual da Mulher da Assembleia Legislativa, e com a parceria da EXPRESSAR Escola de Dança, AMADANSA (Associação Maranhense de Dança de Salão) e dos professores de dança Lu Leite e Josué Moura.

Também participaram do lançamento do projeto as juízas Samira Barros Heluy (auxiliar da Capital) e Laysa Mendes (Itapecuru-Mirim).

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