quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Projeto orienta uso correto das plantas medicinais na Região Metropolitana de SL

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), lançou, nesta segunda-feira (31), o projeto Farmácia Viva na Região Metropolitana de São Luís. Através de uma oficina, realizada no auditório da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, profissionais foram orientados sobre o uso de plantas medicinais no cuidado de enfermidades. O projeto já está em andamento nos municípios de menor IDH e chega à região metropolitana também com o objetivo de formar multiplicadores.

O secretário adjunto da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Marcelo Rosa, explicou o objetivo do projeto e das oficinas. “Estamos priorizando os 30 municípios do Mais IDH por conta do vazio assistencial nesses locais. O Farmácia Viva apresenta várias alternativas terapêuticas que podem ser utilizadas para o tratamento de diversas patologias. Nesse momento, estamos lançando o projeto para os quatro municípios da ilha, que, tendo em vista os benefícios do projeto, solicitaram apoio institucional e orientação técnica para implantação do Farmácia Viva”, afirmou.

O projeto, que fortalece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS), tem objetivo de orientar a população, de forma técnica, a fazer o uso correto das plantas medicinais. Uma oficina semelhante já foi realizada nos municípios de Arame, Belágua, Amapá do Maranhão e Santa Filomena. O trabalho está sendo executado em parceria com as equipes da Força Estadual de Saúde (Fesma). A coordenadora do Farmácia Viva, a farmacêutica Kallyne Costa, contou que os primeiros resultados da implantação do projeto já são visíveis.

“Em vários municípios já temos relatos de casos de pessoas beneficiadas com as orientações. Estamos instruindo a população a transformar plantas medicinais em preparos fitoterápicos como pomadas, xaropes e chás, atingindo, assim, várias patologias. O Farmácia Viva vem para nos ajudar a promover saúde e ampliar o acesso à informação. Nossa proposta é dar fundamentação científica aos preparos medicinais, difundir isso em todo o estado do Maranhão e formar multiplicadores para fortalecer essa prática”, contou.

Durante as oficinas, facilitadores do projeto ensinam sobre a utilidade de itens como erva cidreira, arruda, aroeira, gengibre e urucum. A implantação do projeto promove uma série de benefícios para a saúde humana, como o combate a doenças infecciosas, disfunções metabólicas, doenças alérgicas e traumas diversos. “Todos os produtos utilizados são supervisionados e autorizados pela vigilância sanitária”, explicou a coordenadora do projeto.

 

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