Aumento da cesta básica

Foto: Arquivo / Agência Brasil

O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu 7,26% em São Luís e é a terceira alta mais expressiva, perdendo apenas para Brasília (11,09%) e Florianópolis (7,28%). Segundo resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 18 cidades, a cesta básica subiu em todas as capitais em março de 2019.

A cesta básica custa R$395,78 em São Luís, o que representa 43,08% do salário mínimo líquido. A variação em 2019 do preço da cesta foi de 11,94%. Nos últimos 12 meses, a variação foi de 12,02%. Na pesquisa, também se destacou o aumento do preço do feijão carioquinha na capital, com aumento de 17,55%.

Outras cidades

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 509,11), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 496,33) e Porto Alegre (R$ 479,53). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 382,35) e Aracaju (R$ 385,62). Em 12 meses, entre março de 2018 e o mesmo mês de 2019, todas as cidades acumularam alta, as mais expressivas em Goiânia (20,25%), Salvador (18,42%) e Brasília (17,39%).

Cesta básica x salário mínimo

Em março de 2019, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 96 horas e 42 minutos e, em fevereiro, a jornada foi calculada em 91 horas e 16 minutos. Em março de 2018, quando o salário mínimo era de R$ 954,00, o tempo médio foi de 88 horas e 07 minutos.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em março, 47,78% da remuneração para adquirir os produtos. Esse percentual foi superior ao de fevereiro, quando ficou em 45,09%. Em março de 2018, quando o salário mínimo valia R$ 954,00, a compra demandava 43,54% do montante líquido recebido.

 

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