quinta-feira, 28 de março de 2024

‘Selfies’ podem servir como prova para venda de votos

Registro de imagem durante o voto é crime eleitoral e pode levar a até dois anos de prisão

Em entrevista coletiva concedida na manhã deste domingo (5), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli, manifestou-se quanto às ocorrências de crime eleitoral envolvendo “selfies” realizadas no momento do voto.

Quando questionado sobre o assunto, Toffoli disse que a preocupação é que o registro seja usado como prova para a venda de votos.

Selfie no momento do voto pode levar a até dois anos de prisão

— O que mais preocupa a Justiça Eleitoral, não é a vaidade das pessoas. O que preocupa a Justiça Eleitoral é aquela situação em que a pessoa é coagida a levar um elemento de prova àquele que a coagiu.

Narcisistas

Apesar de serem proibidos, autorretratos realizados por meio de smartphones em cabines eleitorais foram divulgados em redes sociais neste domingo. A ação se configura como crime eleitoral e pode levar a até dois anos de prisão.

Em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), um jovem publicou uma “selfie” nas redes sociais no momento em que ele estaria votando, na manhã deste domingo.

Também nesta manhã, Paula Lavigne causou um verdadeiro alvoroço, nas redes sociais, ao publicar foto de uma suposta urna eleitoral com todos os seus votos. Os seguidores da empresária não perdoaram e encheram a sua página de críticas.

A proibição do uso de aparelhos que registrem imagens nas cabines de votação foi incluída na Lei das Eleições em 2009 e se encontra em vigor desde então.

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