sexta-feira, 2 de maio de 2025

Sem transporte, população de São Luís sofre e perde compromissos

Após a greve de ônibus deflagrada nesta quarta (16), cerca de setecentos mil usuários da rede pública de transportes ficaram impossibilitados de realizar suas atividades essenciais. Muitos dos que dependem desses serviços, amanheceram sem perspectiva de como chegar a seus locais de trabalho, consultas de exames médicos entre diversas outras pendencias que muitas vezes tem direções opostas aos endereços dos moradores.

Liliane mora na região do Itaqui Bacanga e é secretaria de um curso de inglês no bairro Cohafuma e relata que mesmo com a ajuda dos carrinhos até a região do centro  ainda precisou de  veículos de aplicativo para  chegar no local de trabalho.

Maria das Graças de 70 anos de idade, moradora da Ponta d`Areia tinha uma consulta marcada na Cohab mas por falta de ônibus  e condições financeiras não pode comparecer a consulta.

Luís Carlos, 56 anos, Cinegrafista também morador da região do Bacanga só conseguiu chegar ao local de trabalho porque a  empresa  pagou um carro de aplicativo, caso contrario não conseguiria trabalhar.

A greve

Na tarde da terça-feira (15), após Assembleia Geral, os Rodoviários decidiram paralisar totalmente as atividades por conta do impasse do reajuste salarial e benefícios com os empresários do setor de transportes.

O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) determinou que os Rodoviários mantivessem 80% da frota de ônibus em circulação na região metropolitana de São Luís.

Caso o Sindicato dos Rodoviários descumpra essa decisão judicial, será penalizado com multa de R$ 50 mil por dia.

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