quinta-feira, 18 de abril de 2024

Sexta-feira, 13 de Setembro: chega o dia mais sombrio de 2019

São muitas as lendas e crendices sobre a Sexta-Feira 13. Seja de origem cristã, nórdica ou pagã, as histórias para explicar esse dia considerado de azar são sempre contadas e recontadas. Hoje é sexta-feira, 13 de Setembro de 2019 e, para o bem ou para o mal, é a única sexta-feira 13 do ano. O Portal Guará trouxe algumas curiosidades que, de certa forma, explicam o misticismo sobre esse dia.

Primeiro é interessante notar as coincidências sobre esse número – o 13 – e também sobre esse dia – a sexta-feira. Você lembra quantas pessoas estavam à mesa na última ceia, pouco antes de Jesus Cristo ser traído por Judas Iscariotes? Sabem em qual capítulo do livro de Apocalipse, da Bíblia Sagrada, está a menção ao número da besta e do Anticristo? Você já ouviu falar numa história da mitologia nórdica que dizia que doze deuses foram convidados para um banquete, mas um décimo terceiro membro chegou à festa sem ser convidado. Era Loki, o Deus da Trapaça. Como resultado, uma batalha levou à morte de Baldur, filho de Odin e Freya, dois dos grandes deuses nórdicos. Parece coincidência?

Eram 13 sentados à mesa, pouco antes da morte de Jesus Cristo na Santa Ceia. Eis um dos motivos para o dia ser considerado azarado (Foto: Reprodução)

Tem curiosidades sobre a sexta-feira, também. A primeira é que, historicamente, o dia da morte de Jesus Cristo foi numa sexta-feira. O Grande Dilúvio teria ocorrido numa sexta-feira treze. Em 1972, um avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi caiu nos Andes em uma sexta-feira treze. No Brasil, o AI-5, decreto que enrijeceu a censura e institucionalizou a tortura durante a ditadura militar, foi promulgado em 13 de dezembro de 1968, uma sexta-feira. Coincidência também?

E em São Luís…
Não tem como chegar numa Sexta-Feira 13, em solo ludovicense, sem mencionar a figura controversa de Ana Jansen. Essa mulher realmente existiu e nasceu no século XVIII, mas as histórias sombrias sobre ela nunca foram confirmadas. O que se sabe é que Donana, como era conhecida, era uma proeminente empresária e dona de escravos.

Segundo a lenda, por ter sido má em vida, Ana Jansen vagueia em noites de sexta-feira por São Luís (Foto: Reprodução)

Os relatos contam que ela era uma senhora muito perversa com os escravos e que fazia atrocidades com eles. Tortura, dilaceração, humilhação e execução eram algumas das práticas que diziam ser feitas por ela. A lenda começa logo após sua morte, em meados do século XIX, em abril de 1869.

Como penitência por ter sido má em vida, Ana Jansen foi condenada a vagar todas as noites de quinta e sexta-feira pelas ruas do centro histórico de São Luís. E aí de quem a encontrasse. Se isso acontecer, a vítima recebe dela uma vela acesa que, ao final da noite, se transforma em osso descarnado. Deu medo? Imagina essa história numa sexta-feira 13?

Sempre foi sobre azar?
Hoje ele é considerado um número de azar, mas em muitas culturas já foi associado a sorte e santidade. Para os egípcios, esse número representava a morte, mas com uma conotação de renascimento, de mudança, de transformação de espírito. O que houve no meio do caminho foi que, possivelmente, religiões que enxergam a morte como algo ruim, se apropriaram da negatividade para demonizar o número.

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