sábado, 20 de abril de 2024

Soldados atiram e ameaçam moradores com suspeita de ebola na Libéria

Soldados liberianos atiraram contra moradores de uma favela na capital Monróvia e provocaram cenas de terror. Os populares foram contidos pelos agentes durante tentativa de deixar o local que havia sido isolado na tentativa de conter o vírus ebola. As informações são do site Daily Mail desta quarta-feira (20).

Uma quarentena foi brutalmente imposta no local por solados do exército no distrito de West Point, após ordem do presidente do país na noite de terça-feira.

De acordo com a publicação, as pessoas corriam e gritavam pelas ruas. Em uma das imagens mais chocantes, um jovem aparece ensanguentado após levar um tiro na perna. Em outra, aparece um soldado ameaçando uma mulher, que tentava fugir, com cassetete.

De acordo com a publicação, não há certeza se as pessoas que morreram no local foram vítimas do ebola. Uma testemunha disse que eles todos tinham febre, diarreia e sangramento das orelhas e narinas — todos os sintomas do vírus mortal.

O medo de a propagação do ebola está consumindo África Ocidental. O último surto acredita-se ter começado na Guiné, mas, até agora, a Libéria é a mais atingida.

O número de mortes por ebola segue aumentando rapidamente e chegou a 1.350, das quais 106 correspondem apenas aos dois últimos dias contabilizados, segundo último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Destas novas mortes, 95 ocorreram na Libéria, onde a situação é a mais grave e se considera vital frear a propagação do vírus para conter o surto, que também afeta Guiné, Serra Leoa, e em menor medida, a Nigéria.

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