Os Técnico-administrativos em Educação (TAE), da UFMA, aprovaram adesão, a partir desta quarta-feira (03), ao movimento nacional de greve anunciado pela Federação dos Trabalhadores nas Instituições Públicas Federais de Ensino Superior do Brasil – FASUBRA na semana passada. Os trabalhadores reivindicam, entre outros, a correção de 27,3% nos salários, considerando as perdas de 2011 à 2016 e o aprimoramento do Plano de Carreiras.
A adesão dos professores à greve ainda não está definida. A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), negou na semana passada, quando foi feito o anúncio nacional de início da greve pela categoria, a adesão dos professores da instituição, no entanto o sindicato ainda não se posicionou.
Confira a lista das reivindicações abaixo:
– Reposição de Perdas e Aprimoramento da Carreira:
• Índice de 27,3% no piso da tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016;
• Pelo aprimoramento da Carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização dos cargos, piso de três salários mínimos e step de 5%; reposicionamento dos aposentados e pensionistas, e concurso público via RJU para todos os níveis de classificação;
• Reabertura de prazos para que os Técnico-Administrativos em Educação que ainda estejam no PUCRCE possam migrar para o PCCTAE;
• Reconhecimento dos certificados de capacitação dos aposentados quando os mesmos se encontravam na ativa;
• Aproveitamento de disciplinas de curso de graduação e pós-graduação para todas as classes do PCCTAE para fins de progressão por capacitação;
• Reconhecimento de títulos de mestrado e doutorado obtidos fora do país.
• Posicionamento hierárquico em padrão de vencimento equivalente na tabela quando do reingresso de servidor em outro cargo do PCCTAE.
• Efetivação do Plano Nacional de Capacitação lançado em 2013;
• Extensão, para os Técnico-Administrativos em Educação, do art. 30 da lei 12772/12, que trata de afastamento para realização de estudos de pós-graduação;
– Condições de Trabalho e Qualidade no Serviço Público
• Turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário;
• Pela revogação da Lei que cria a EBSERH para gerir os Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino e pela contratação de trabalhadores via concurso público (RJU);
• Revogação das orientações normativas (nº 6, 15 e 16) relativas à insalubridade, assegurando os direitos dos trabalhadores que já se aposentaram e dos que estão na ativa;
• Pela suspensão imediata dos cortes orçamentários nas Instituições de Ensino e recomposição do orçamento;
• Construção/ampliação de creches nas Instituições Federais de Ensino, atendendo a demanda da comunidade acadêmica;
• Construção de uma política de combate efetivo ao assédio moral nas Instituições Federais de Ensino;