quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Taina Queiroz e filha de oito meses retornam para o interior de São Paulo

A jovem Taina Queiroz, de 18 anos, e a filha de oito meses retornaram para Pilar do Sul (SP) na noite desta terça-feira (11) após um mês longe da família. A informação foi confirmada pelo marido de Taina, Raul Kennedy da Silva.

Taina e a filha desapareceram no dia 3 de novembro. O marido suspeitava que elas tivessem sido sequestradas pelo ex-patrão dele, Luis Fernando Lourenço. As duas foram localizadas no dia 1° de dezembro em São Luís após uma denúncia à polícia do Maranhão e a prisão de Luis, foragido da Justiça por estelionato.

Depois de ele ser levado para a cadeia, o Conselho Tutelar decidiu recolher a criança e deixá-la aos cuidados do órgão por causa do inquérito policial de subtração de incapaz.

Na quarta-feira (4), o advogado de Raul entrou com pedido à Justiça para que o pai retirasse a criança do abrigo e que apenas ele tivesse a guarda dela. O pedido de liminar foi negado.

De acordo com Raul, a filha e Taina foram levadas para o interior de SP pelo Conselho Tutelar de São Luís. Para ele, é um alívio ter a filha de volta.

“O reencontro foi emocionante. Estou muito aliviado e toda a família também. A Sofia e a Taina estão bem, isso que importa”, diz.

Sobre o que Taina alegou em relação ao que pode ter ocorrido e se ela ficará na casa, o marido não quis comentar.

“Prefiro não comentar agora. Não quero resolver neste momento isso e, sim, curtir minha filha. Sei que a Taina só falará com todos depois de prestar depoimento”, afirmou.

De acordo com o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Acácio Leite, a jovem prestará depoimento para a Polícia Civil para a conclusão do inquérito. Porém, ela precisa se apresentar na delegacia.

“Ainda não temos posição sobre o que realmente houve. Assim que eu ouvi-la poderemos entender e ter oficialmente se ela fugiu ou foi ameaça. Mas ela precisa se apresentar, pois é considerada sumida. E continuamos com a mesma linha de investigação de que não se tratou de um sequestro porque não houve pedido de resgate e nem provas de cárcere privado”, afirma.

– Publicidade –

Outros destaques