sexta-feira, 26 de julho de 2024

Terminal de Ponta da Madeira faz 37 anos e aposta em pessoas para manter liderança

O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira foi instalado em São Luís em 1986 para viabilizar o escoamento do minério de ferro produzido pela mineradora Vale até os mercados consumidores. Ao longo desses 37 anos, o TMPM foi ampliado, ganhou novos berços e hoje se mantém entre os líderes de movimentação de carga no país. Em 2022, alcançou a marca de 167,9 milhões toneladas de minério embarcadas. Junto a outras operações da mineradora, o porto contribui para gerar 13 mil empregos, entre próprios e terceiros no Maranhão.

Quando se fala em tecnologia, uma das últimas novidades aplicadas ao Terminal refere-se aos equipamentos autônomos. Em 2022, os pátios de estocagem de minério começaram a operar de forma autônoma, conectando o porto à indústria 4.0. Desde então, os equipamentos de pátio – que chegam a ter mais de 40 metros de altura – funcionam por meio de programação, sem a presença de operadores nas cabines.

A tecnologia aplicada é uma evolução de investimentos que começaram há mais de dez anos, quando os operadores foram retirados das cabines dos equipamentos e a operação se tornou semiautônoma. Hoje, a operação remota também é aplicada aos viradores de vagão – responsáveis pela descarga do minério que chega nos trens – , assim como nos carregadores de navio.

Mesmo com tanta tecnologia, para o gerente-executivo de operações do TMPM, Rômulo Rovetta, o sucesso do porto está na qualidade e diversidade do time que o opera. “Fomos nos transformando ao longo do tempo. Houve muito investimento em segurança, tecnologia, equipamento, infraestrutura, mas sobretudo em pessoas e diversidade. As pessoas são nosso diferencial. São elas que farão a gente ir além”, afirmou Rovetta.

O investimento em pessoas e diversidade ao qual se refere o gerente-executivo pode ser visto, por exemplo, no aumento de mulheres ocupando cargos de liderança e funções operacionais. Uma delas é a maranhense Jérsica Cantanhede, operadora de pátio autônomo, que comanda de uma sala de controle máquinas gigantes da área de estocagem.

Antes, Jérsica atuava dentro das cabines das máquinas de pátio, a muitos metros de altura do solo. Foi treinada e hoje faz o trabalho usando um joystick, em um local ainda mais seguro e confortável. “Estamos vivendo uma momento de transformação importante na forma de fazer as coisas, no perfil de quem faz e nos adaptando a um mundo que também está mudando. Sou parte desta história e fico orgulhosa como mulher”, concluiu.

​As mulheres também se destacam em cargos gerenciais. As áreas de Descarga e Embarque do TMPM são comandadas por elas. Entre elas, está Kelly Duarte, a primeira maranhense a ocupar um cargo de liderança na operação do porto.

Sobre o Terminal de Ponta da Madeira

O porto de Ponta da Madeira tem uma área de aproximadamente 1800 hectares, o que equivale a 100 estádios do Maracanã, e embarca produtos como: minério de ferro, manganês e pelotas. Possui 3 píeres, com capacidade para atendimento de 5 navios simultaneamente, com capacidade para receber os maiores navios graneleiros do mundo. Para dar suporte aos píeres, fazem parte do completo do TMPM, 8 viradores de vagão e 16 pátios de estocagem, com máquinas que empilham e recuperam o minério.

Diversidade e inclusão

Além de um programa de equidade de gênero voltado às mulheres, a Vale tem assumido compromissos relacionados à temática LGBTQIA +, reforçando o posicionamento da empresa de respeito à orientação sexual e identidade de gênero; e ainda, em relação à questão étnico-racial, aumentando a representatividade de negros e negras em cargos de liderança; e programas voltados à inclusão de pessoas com deficiência, através de capacitação e acessibilidade física e digital. Os compromissos podem ser consultados em www.vale.com/incluirparatransformar.

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