quinta-feira, 25 de abril de 2024

Torcida maranhense no ‘sacrifício’ pelo Verdão

A chance de ver o time do coração de perto alterou a rotina do torcedor maranhense. Se fosse apenas mais uma terça-feira, o corretor de imóveis, Leandro Ferreira, estaria se preparando para mostrar mais um apartamento ou casa a um cliente, entretanto, a chegada do Palmeiras à capital maranhense obrigou que ele se reorganizasse. “Eu fiz tudo o que tinha para fazer de manhã para poder vir aqui”, relatou. Para ele, o Verdão volta para São Paulo sem a necessidade do jogo de volta. “Acho que termina 2 a 0 e nem vai ser preciso jogar de novo contra o Sampaio”, completou.

 

 

 

 

 

 

 

O operador de máquinas, Rogério Rangel, é membro da torcida organizada do time em São Luís e precisou se esforçar mais que Leandro. Sua escala de trabalho permite que ele trabalhe seis dias e folgue um. Para ver o Palmeiras foram necessários 10 dias de serviço até que conseguisse duas folgas: uma para vir ao treino e outra para o jogo. “A gente se cansa, mas vale muito a pena. Eu não sei quando terei outra chance”, estima.

 

 

De longe e depois de pegar duas horas de estrada, os amigos Edivan Rego e Olavo Monteiro viajaram de Miranda do Norte, cidade localizada há 120 quilômetros da capital do estado, não estavam preocupados com o horário de chegar em casa. Na verdade, eles esperavam ansiosos a possibilidade de ver o time de perto. Duas vezes. “A gente tá aqui agora, mas vai para casa e volta amanhã de novo para assistir ao jogo”.

 

 

Mas houve também quem tornasse o treino do time paulista em evento de família. O funcionário público Ricardo Sousa é apaixonado pelo time e fez a paixão passar para o filho que carrega, também, seu nome. “O aniversário dele neste ano foi temático do Palmeiras. Ele acompanha o time e essa é uma chance de aumentar o sentimento pelo time”.

Com a filha ainda mais bem mais jovem que Ricardo, o também funcionário público Jânio Neves, levou Jamylla de apenas 1 ano e 4 meses. Ela não estava nem acordada para ver a chegada do time ao Castelão, mas o pai defendia que ela seria palmeirense, a exemplo da esposa, Priscila Carvalho. Ela deixa escapar uma predileção pelo Fluminense, embora também declare amor pelo Porco.  

 

 

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