Uma equipe do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) estará amanhã (30) no Shopping da Ilha abordando o tema sobre Hepatites Virais, realizando teste-rápido (triagem) e distribuição de panfletos informativos, das 10h às 22h. As hepatites virais, são doenças silenciosas causadas por vírus que prejudicam o fígado, podendo levar à cirrose e ao câncer.
O mês de julho é conhecido como “Julho Amarelo” por abordar esse assunto. No dia 28 deste mês é comemorado o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, instituído em 2010 pela Organização Mundial de Saúde e, desde então, foram estabelecidas metas e ações integradas de prevenção e controle para o enfrentamento da doença no Brasil. Hoje, de acordo com dados do Ministério da Saúde estima-se que a hepatite C afete mais de 185 milhões de pessoas em todos os continentes, e que seja responsável por cerca de 350 mil mortes por ano. Mas o foco do Brasil não está apenas no tratamento da hepatite C.
Existem vários tipos de hepatites, classificadas por letras do alfabeto: A, B, C, D e E. No Brasil, 514.678 mil pessoas convivem com o vírus das hepatites virais. Destes, 161.605 (31,4%) são referentes aos casos de hepatite A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C e 3.660 (0,7%) de hepatite D.
Saiba mais:
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);
Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).
A ação é uma iniciativa do Serviço de Vigilância Epidemiológica do HU-UFMA juntamente com os membros da Liga Acadêmica de Combate às Hepatites Virais da UFMA.