Governo não vai aceitar inclusão de fator previdenciário em MP do ajuste fiscal

Em mais uma semana dedicada às negociações para aprovação das medidas provisórias (MP), que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários para diminuir o volume de gastos da União com esses tipos de programas, o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, disse que o governo não vai incluir as discussões sobre o fim do fator previdenciário na MP 664. A matéria altera as regras de concessão do auxílio-doença e da pensão por morte.

Segundo  o ministro, esse assunto já é tema de um fórum, criado no início de maio para debater políticas de emprego e renda entre o governo, as centrais sindicais e os empresários.

Durante as discussões sobre a medida provisória na comissão especial, a inclusão de uma emenda que propõe uma alternativa ao fator previdenciário chegou a ser cogitada. A intenção era adotar uma fórmula que soma a idade dos trabalhadores com o tempo de contribuição exigido, retardando assim as aposentadorias. A fórmula que mais encontra consenso com as centrais sindicais é de 85 anos para as mulheres (somado idade com tempo de serviço) e 95 anos para os homens.

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