Testemunhas prestaram depoimento na audiência do caso que apura a morte do advogado Brunno Matos, nesta quarta-feira (17), no Fórum Desembargador Sarney Costa, no bairro Calhau, em São Luís.
Além do assassinato do advogado, também estão sendo investigadas três tentativas de homicídios. A audiência continua durante a tarde de hoje.
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O julgamento, marcado para começar às 8h, atrasou por conta da demora na chegada do acusado Carlos Humberto Marão ao fórum. O problema causado por uma falha no transporte feito pelo sistema penitenciário deixou o juiz Gilberto de Moura Lima indignado.
O réu só chegou uma hora e meia depois do previsto. Mas, antes de começar a audiência, um dos advogados da vítima pediu o adiamento por insuficiência de provas. Uma das facas que foi para análise no Instituto Médico de Criminalística, o Icrim, em São Paulo, não chegou a tempo para a sessão.
Mesmo com tantos imprevistos, o pedido de cancelamento terminou sendo negado e o juiz deu prosseguimento à audiência. O primeiro a ser ouvido foi o irmão do advogado, Alexandre Matos, que confirmou que foi Diego Polary quem esfaqueou e matou Brunno.
No banco dos réus, estavam ainda Carlos Marão e o vigilante João José Nascimento, também acusados de participarem do assassinato do advogado.
Crime
O advogado Brunno Matos foi morto na madrugada do dia 6 de outubro, durante festa de comemoração pelo resultado do primeiro turno das eleições, em uma residência no bairro do Olho D’Água, em São Luís.