O juiz Gilberto de Moura, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, revogou, nessa quarta-feira (17), a prisão de Carlos Humberto Marão e do vigilante João José Nascimento Gomes, mesmo diante de ameaças de Marão a João José Nascimento, o que causou revolta a platéia e a família de Brunno Matos.
Durante a audiência de instrução, foram ouvidas ainda as testemunhas. Entre elas, as irmãs do vigia e o terceiro acusado pela morte do advogado, o estudante Diego Polary. Em depoimento, uma das irmãs do vigia disse que o irmão era inocente e que ele estava sofrendo ameaças.
Ao júri, o vigilante João José Nascimento, que trabalhava fazendo segurança do condomínio no dia em que ocorreu o crime, disse não ter participado da confusão e nem do homicídio. E revelou que estaria sendo ameaçado por Marão.
Ao ser ouvido, Diego Polary voltou a negar envolvimento no caso, mesmo após o tio, Carlos Humberto Marão, ter dito, nos primeiros depoimentos, que o estudante estava no meio da confusão, no dia em que o advogado foi vitimado. Marão também negou envolvimento no assassinato de Brunno Matos.