quinta-feira, 2 de maio de 2024

Moradores de Paço do Lumiar contabilizam prejuízos

Foto: Fábio Bala/ TV Guará

Moradores de Paço do Lumiar contabilizam os prejuízos e transtornos após as chuvas que caíram na tarde da última terça-feira. A força das águas saiu arrastando tudo que tinha pela frente naquela região. O município aguarda a Homologação da situação de emergência, pelo Governo do Estado, para iniciar os reparos. Segundo explicações dos meteorologistas, a chuva ficou concentrada somente naquela região.

De acordo com a meteorologia do Núcleo Geoambiental da Uema, essa variação de quantidade de chuvas em pontos distintos da grande ilha é comum, mas difícil de mensurar naquela região o quanto choveu, já que ali naquela região de Paço do Lumiar não tem uma estação meteorológica, nem pluviométrica.

O que se tem são os registros das estações mais próximas: da Uema e do Itapiracó. Entre 12h e 15h, segundo a meteorologia, a estação da Uema registrou apenas 10ml de chuvas por m². Já no período de 14h as 15h a estação do Itapiracó registrou 25,8 ml por m².
Mas a questão na aquela região vai além das chuvas. Segundo especialistas, a situação que se viu na ultima terça-feira é o resultado das chuvas forte, associada à falta de políticas públicas, infração da legislação ambiental e também a falta de educação de muita gente que insiste em jogar lixo nas ruas.
Uma vistoria foi realizada hoje, pela prefeitura de Paço do Lumiar, nas principais ruas do bairro Maiobão, destruídas pela água da chuva, que caíram na ultima terça-feira, 02. Após a vistoria, um relatório foi encaminhado à Defesa Civil do Estado.Técnicos da BRK ambiental também estiveram nos locais atingidos fazendo o serviço de reparo dos cabos.

O prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra, em entrevista se posicionou sobre a situação, afirmando que vem fazendo o que é possível para a prefeitura. “Temos agido, com as estruturas que a gente tem. Já recuperamos a Avenida 8 do Maiobão, que abriu uma cratera. Também evitamos que a estrada do Mojó fossem interrompida. Mas as chuvas de ontem foi muito severa. Já vistoriamos hoje, já tem uma equipe lá trabalhando para poder dar o mínimo de conforto para as famílias. O governador Flávio Dino mandou aqui a Agência Metropolitana que também verificou a situação para ver se o Estado, que já tem empresas contratadas possa nos ajudar emergencialmente nessas áreas mais estragadas que foram mais ou menos 6 ou 8 ruas no Maiobão” , declarou o prefeito.

Mas para quem vive nos locais afetados, o que existe é insatisfação: “Uma situação muito caótica. Caótica mesmo porque a gente perdeu nosso direito de ir e vir aqui na Rua 11. Não faz três meses que botaram um asfalto aqui. Sendo que ano passado fizemos um mutirão, botamos um concreto e os carros davam para entrar e para sair. Moto…Hoje em dia, tiraram o concreto. Botaram um asfalto aí que não deu para sustentar e na primeira chuva já foi embora”, declarou João Bosco.

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