São Luís ocupa o 83º lugar no ranking da pesquisa Desafios da Gestão Municipal 2018 divulgado nesta segunda-feira (20) pela consultoria Macroplan. O estudo avalia o desempenho dos 100 municípios mais populosos do País em indicadores de Saúde, Segurança, Educação e Saneamento.
O estudo avalia, a partir de dados de fontes oficiais de informação, os avanços e retrocessos registrados entre os anos de 2006 e 2016. Em relação ao resultado anterior, a capital maranhense caiu 31 posições nos últimos dez anos.
Entre as capitais do Brasil, São Luís fica a frente apenas de Maceió (87º), Porto Velho (96º), Belém (97º) e Macapá (99º), sendo a segunda pior do Nordeste do país.
Apesar de haver uma queda em todos os índices, o pior rendimento foi a questão da Segurança que saiu 36º lugar em 2006 para 84º em 2016. Outro quesito em que São Luís teve uma perda muito grande foi com a Educação que passou 27º lugar em 2007 para o 64º em 2017.
Na Educação, a piora deveu-se principalmente com a queda nos índices da Educação Fundamental e o número de matrículas de crianças de 0 a 3 anos em creches cuja razão caiu de 16,6% para 25,6% derrubando São Luis em 21 posições no ranking.
No caso da saúde a principal questão trata-se de gestantes e recém-nascidos. Enquanto a cidade ocupa a 5ª pior posição em consultas pré-natal também ocupa o mesmo lugar na taxa de mortalidade infantil.Ou seja, São Luís está entre as cinco cidades em que mais recém-nascidos morrem e que as mães menos se cuidam durante a gravidez.
Mas os números preocupam mesmo é na taxa de homicídios que passou de 27,1 morte por 100.000 habitantes em 2006 para 5,5. Derrubando a capital maranhense do 42º lugar para 86º.
Na questão do saneamento básico, por sua vez, ocorre o melhor resultado de São Luís principalmente no índice de coleta de lixo que chega a 100% da cidade, colocando-a na 2ª posição em cobertura.
Mas por outro lado, São Luís é a quinta pior no índice de perdas de água com 62,7% do volume de água consumida sendo perdida. E houve também uma queda no atendimento de água que agora chega a apenas 82,1% da população, contra 93,7% em 2006.
O ranking completo está disponível no site do Desafio.