sábado, 27 de abril de 2024

Academia Maranhense de Letras completa 114 anos e traz palestras e homenagens a 32 personalidades

A AML tem como sede o prédio aonde foi fundada

Neste dia de 10 de agosto, a Academia Maranhense de Letras (AML) completa 114 anos de fundação. A casa, que nasce como uma apologia ao poeta Gonçalves dias, foi fundada no salão de leitura da Biblioteca Pública do Estado, este mesmo prédio, a  partir de 1950 abriga o grupo de intelectuais maranhenses que compõem a também chamada de Casa de Antônio Lobo, um de seus fundadores.

Para sua programação de aniversário, a academia inicia hoje uma série de atividades. Como primeira atividade acontece hoje, a partir das 19h, em sessão solene, no auditório da AML, a entrega da Medalha do Mérito Literário Graça Aranha a 32 pessoas, pelas suas colaborações com o meio intelectual maranhense.

De acordo com o presidente da AML, Lourival Serejo, a academia presta uma justa homenagem ao escritor Graça Aranha ao instituir medalha com o seu nome. “Graça Aranha, além de uma obra literária de relevo, é lembrado este ano pelas comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna, evento do qual foi um dos idealizadores”, disse.

Programação

No dia 11/, às 17h acontece a Conferência “Graça Aranha e a Semana de Arte Moderna”, com o conferencista Manuel Aureliano Neto.

E no dia 12, também às 17h, o poeta Salgado Maranhão profere a conferência “Novos caminhos da literatura: poesia para quem precisa”.

Ainda no dia 12, às 18h, ocorre o lançamento da revista da AML (edição 2022/1), com apresentação dos acadêmicos Benedito Buzar e Sônia Almeida. Todos os eventos ocorrem no auditório da AML localizado à rua da Paz, no 84, Centro. 

O Surgimento da Academia Maranhense de Letras

A AML tem sua gênese numa agremiação literária chamada Oficina dos Novos, primeiro grupo que se reuniu em torno do legado de Gonçalves Dias com o objetivo de elevar a literatura e a poesia no Maranhão. Aquele grupo original, criado 8 anos antes da academia, contava com 20 membros, que cultivavam o humilde hábito de se nomearem “Operários”.

Em seus primeiros passos, a academia contou com a presença marcante de Antônio Lobo, líder e “agitador de ideias”, motivo pelo qual a AML é lembrada hoje como Casa de Antônio Lobo.

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