sexta-feira, 26 de abril de 2024

Após denúncia da UFMA, PF combate venda clandestina de materiais arqueológicos

A Polícia Federal (PF) no Maranhão deflagrou a Operação Pedras de Raio, que tem o objetivo de reprimir o comércio irregular de bens arqueológicos localizados no interior do estado.

A investigação teve início a partir de denúncia encaminhada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) que apontava indícios da venda de materiais arqueológicos pela internet.

Após identificar e localizar o responsável pelo anúncio, a Polícia Federal representou pela expedição de Mandado de Busca e Apreensão Domiciliar, que foi cumprido na cidade de Turilândia, na manhã desta terça-feira (11).

A Lei nº 3.924/61 proíbe, em todo o território nacional, o aproveitamento econômico de bens e sítios arqueológicos, e esclarece que a posse e a salvaguarda dos bens de natureza arqueológica ou pré-histórica constituem, em princípio, direito imanente ao Estado.

Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelo crime de receptação qualificada previsto no artigo 180, §1° do Código Penal e pelo crime de destruição, inutilização ou deterioração bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial, previsto no artigo 62, inciso I, da Lei 9.605/98.

A operação foi batizada de Pedras de Raio, por serem assim também conhecidas as pedras de corisco, o bem que estaria sendo anunciado em sítio da internet.

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