quinta-feira, 25 de abril de 2024

Caixa vai financiar compra de imóveis de até R$ 3 mi

A Caixa Econômica Federal vai elevar o teto do valor de imóveis financiáveis pelo banco, o percentual de financiamento para imóveis de valores maiores e facilitar condições para construtoras, num esforço para acelerar os desembolsos no segundo semestre, disse um executivo do banco.

Uma das principais medidas do pacote, previsto para ser anunciado na próxima segunda-feira (25), é dobrar para R$ 3 milhões o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelo banco, de acordo com o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.

Além disso, segundo ele, a Caixa elevará a cota de financiamento no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), usado para imóveis de valor superior a R$ 750 mil, de 70% para 80% nos imóveis novos, e de 60% para 70% no caso de usados.

O banco também está reabrindo e expandindo uma linha que permite a transferência de financiamento imobiliário que tenha sido contratado com outros bancos. Com isso, mutuários poderão transferir para a Caixa até 70% do empréstimo que tenha tomado com outras instituições financeiras. O limite hoje é de 50%.

Outras medidas para pessoas físicas incluem elevar o nível de aprovação das propostas pelo banco, hoje em torno de 80%, além de uma intensa campanha de divulgação.

“No segundo semestre temos que fazer muito mais”, disse Souza.

No ano até junho, a Caixa, maior financiador imobiliário do País, concedeu menos de R$ 39 bilhões, de um orçamento para o ano hoje em cerca de R$ 93 bilhões.

O esforço para fazer o setor, um dos que mais refletem a forte recessão no país, voltar a ganhar tração inclui também flexibilização de parâmetros para concessão de recursos às construtoras.

Uma das iniciativas nesse sentido é a reabertura do chamado Plano Empresário (PEC), mecanismo simplificado de financiamento que tinha sido suspenso por causa do aumento da inadimplência e do grande volume de renegociações.

Além de ser reaberta, a linha terá o prazo de amortização estendido de 6 para 12 meses, com carência de 6 meses.

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