sexta-feira, 26 de abril de 2024

Dois acusados de feminicídios são condenados em Parnarama

Foto: Reprodução

A juíza Sheila Silva Cunha, titular de Parnarama, presidiu duas sessões do tribunal do júri na comarca. Os dois casos foram de feminicídio, crimes praticados contra mulheres que é motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero. As sessões foram realizadas na última semana e tiveram como réus Fredson Gonçalves de Moura e Gerry Adriano Vilarindo da Silva, sendo ambos considerados culpados pelo conselho de sentença.

Sobre o primeiro julgamento, realizado dia 28 de agosto, narra a denúncia que Fredson Gonçalves teria matado, em 1o de setembro do ano passado, a adolescente e companheira M.F.A.S, utilizando-se de uma espécie de punhal. Destaca o inquérito que o acusado chegou em casa e começou uma discussão com a vítima, motivada por ciúmes. A discussão evoluiu para as agressões, quando Fredson teria atingindo a adolescente em vários locais do corpo, deixando-a caída no chão.

Ao sair da casa, ele teria dito aos vizinhos a frase “pode enterrar”. Em seguida, ele fugiu para o povoado Terra Vermelha, localidade de Parnarama, sendo capturado posteriormente pela polícia. No julgamento, Fredson Gonçalves foi considerado culpado pelo conselho de sentença, recebendo a pena de 20 anos de prisão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado. A Justiça negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.

PAULADAS – Conforme denúncia do segundo caso, em júri realizado na sexta (30), Gerry Adriano, vulgo ‘Tatuzim’, teria matado a pauladas a mulher Luanete Monteiro da Silva, com quem mantinha um relacionamento. O crime ocorreu em 7 de fevereiro de 2017. Narram os fatos que, na data mencionada, Gerry chegou na residência da vítima, não a encontrando. Ele esperou por Luanete na calçada e quando ela chegou, os dois travaram forte discussão, chegando às agressões. Para se defender, a mulher pegou um pedaço de madeira, mas o acusado, por ser mais forte, tomou o instrumento e a golpeou por duas vezes, causando a morte de Luanete.

O acusado tentou fugir, mas foi preso por populares e entregue à polícia, sendo lavrado o flagrante. Em depoimento, ele disse que discutiu com Luanete por causa de ciúmes. O acusado recebeu a pena de 21 anos de reclusão, devendo ser cumprida, inicialmente, em regime fechado.

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