sábado, 27 de abril de 2024

Economia da China desacelera e registra crescimento de 4,9% no 3º trimestre

economia da China cresceu no ritmo mais lento em um ano no terceiro trimestre de 2021, prejudicada pela crise de energia, interrupções na cadeia de abastecimentoagravamento das dívidas em seu setor imobiliário e surtos esporádicos de Covid-19.

Os dados divulgados nesta segunda-feira (18) mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4,9% em ritmo anual entre julho e setembro, após avanço de 7,9% no período de abril a junho. É o desempenho mais fraco desde o terceiro trimestre de 2020, quando o PIB chinês também registrou 4,9%.

A segunda maior economia do mundo se recuperou da pandemia, mas a recuperação está perdendo fôlego, prejudicada também pela atividade fabril vacilante e desaceleração no consumo.

As bolsas da China fecharam em queda, pressionada também pela alta dos preços do petróleo que alimentava preocupações com a inflação. As blue chips chinesas caíram 1,2%, e o índice composto de Xangai perdeu 0,1%.

O racionamento de energia elétrica das últimas semanas, o crescente custo das matérias-primas e as medidas climáticas do governo provocaram uma redução das atividades de mineração e manufatureira.

Ao mesmo tempo, as vendas no varejo cresceram 4,4%, contra 2,5% em agosto, com a suspensão de algumas medidas de contenção sanitária no país, que provocaram fechamentos de emergência em algumas áreas afetadas pelo vírus. 

taxa de desemprego urbano alcançou 4,9% em setembro.

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