sexta-feira, 26 de abril de 2024

Espetáculo ‘Chico, Eu e Buarque’ se apresenta no Teatro Arthur Azevedo

O espetáculo ‘Chico, Eu e Buarque’, sucesso de público e de crítica, retorna ao palco do Teatro Arthur Azevedo (TAA), no sábado (1°), às 21h, e domingo (2), às 19h. A montagem musical é inspirada na poesia de Chico Buarque e leva ao palco bailarinos do Núcleo Arte Educação (NAE), do TAA.

O sucesso vem de duas temporadas em São Luís. Depois, abriu o Festival Internacional de Dança de Fortaleza (Fendafor), em junho deste ano, e foi apresentado na programação de aniversário do Teatro Municipal Severino Cabral, de Campina Grande (PB), no dia 22 deste mês.

A próxima apresentação será no Festival Internacional Janeiro de Grandes Espetáculos, em Recife (PE), no dia 19 de janeiro do próximo ano. No dia 14 de abril, fará a abertura do Festival Internacional da Bahia – Viva Dança. No mesmo mês passará por Brasília (DF) e, em junho, estará no Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

A cada apresentação, o elenco demonstra um amadurecimento na fluidez de movimentos, o que já se tornou marca registrada do grupo coreografado pelo paulista Anderson Couto. A participação na XII Semana Maranhense de Dança, em outubro, coroou o espetáculo que pretende levar ao público partilhas sensíveis entre a música, a dança e o cotidiano.

Este final de semana, para quem ainda não viu, tem mais essa oportunidade antes do retorno à turnê nacional com duas apresentações, no sábado e no domingo. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do Teatro Arthur Azevedo, sendo R$ 50 para plateia e frisa; R$ 40 para camarote; R$ 30 para balcão; e R$ 20 para galeria.

Montagem

Chico, Eu e Buarque foi desenvolvido a partir da obra poética do compositor brasileiro Chico Buarque de Hollanda. Foi idealizado pelo diretor do TAA, Celso Brandão, em homenagem aos 200 anos da casa.

O TAA é o berço do grupo NAE, formado por jovens bailarinos da turma de aperfeiçoamento em dança. Além de constituir um elo da obra do artista com o nosso Maranhão, o espetáculo se mostra indispensável à formação dos bailarinos intérpretes.

O dinamismo do lado político de Chico Buarque, sua trajetória poética e a influências da cultura popular em sua obra se associam na formação da composição coreográfica do espetáculo. Dividido em três atos, mostra atos da década de 1960, período em que a conjuntura política motivou o artista a criar canções como Construção. No segundo ato, os bailarinos envolvem-se num enredo que faz menção as relações humanas e à alteridade, com Samba e Amor e João e Maria. Finda mesclando clássicos do cantor com a cultura popular maranhense. Neste último ato, o diretor, Anderson Couto, e os intérpretes contam com o auxílio das bailarinas Lucena Marques e Elisete Campos para trazer traços do Bumba meu Boi, Tambor de Crioula e Tambor de Mina.

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