sábado, 27 de abril de 2024

Flanelinha piauiense aceita cartão e fatura R$ 3,5 mil por mês

O piauiense Ednaldo dos Santos tira o seu sustento das ruas há 27 anos. Tudo começou em 1987 quando, desempregado, resolveu lavar carros para ganhar dinheiro nos estacionamentos do centro de Brasília. O dia do flanelinha começa às 6h da manhã, quando ele sai de Planaltina de Goiás (GO) para vender lanches no Setor Hoteleiro Norte, na área centro da capital federal.

Às 10h, ele troca de roupa, coloca o colete identificado de flanelinha e passar a lavar os veículos de quem trabalha na região. Por dia, ele chega a lavar cerca de 20 veículos.

Em algumas ocasiões, os clientes diziam que não tinham o dinheiro para pagar o serviço, mas ele procurou resolver o problema com uma máquina de cartão de crédito e débito. Hoje, os que querem o carro limpo e não têm dinheiro na hora procuram o Ednaldo.

— Um taxista me deu a ideia, comprei a “maquininha” e hoje não tenho problema. Quando só tem cartão, eu passo a maquininha, não tem desculpa, conta o flanelinha.

Com a modalidade de pagamento, Ednaldo passou a faturar mais e tem renda mensal de R$ 3,5 por mês. Além disso, ele emprega dois ajudantes, um para lavar carros e outro para ajudar na venda dos lanches.

Apesar do sucesso, ele quer realizar o sonho de reformar uma Kombi 1972 para transformá-la em uma lanchonete ambulante. Os clientela é só elogios ao flanelinha. — Gostei dele, cara honesto, correto, limpo, trabalhador, diz um cliente.

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