quinta-feira, 25 de abril de 2024

Maranhão é o segundo estado com maior taxa de mortalidade materna

mortalidade materna
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O indicador que mede a mortalidade materna no Brasil cresceu em 2016, com 64 mortes por 100 mil nascidos vivos. É o índice mais alto desde 2010. E avançou em 16 Estados, segundo o Ministério da Saúde. Entre os estados com indicadores mais elevados estão Amapá, Maranhão, Tocantins e Amazonas.

OAmapá é o estado com maior índice no país, de 110,8 em 2015 passou para 141,7 em 2016 por 100 mil nascidos vivos, quase a mesma média nacional de 1990 e mais que o dobro da média atual.

Em seguida estão o Maranhão, com 116,5 em 2015 e 122,2 em 2016, Piauí, com 103,6 em 2015 e 108,5 em 2016, e Paraíba, com 81,8 em 2015 e 99,9 em 2016.

Em relação às regiões, a Norte dispõe da taxa mais alta, de 84,5. O Nordeste está em segundo lugar com 78. O Centro-oeste apresenta 63,7, enquanto o Sudeste e o Sul, 55,8 e 44,2 respectivamente.

Gravidez na adolescência, mulheres hipertensas ou que passaram por situações de abortamento inseguro estão entre as vítimas da mortalidade materna. As mulheres negras são maioria nesses dois grupos.

Mortalidade materna

A morte materna é aquela que acontece durante a gestação, parto ou até 42 dias após o parto. Em quase todos os casos, essas mortes são evitáveis e geralmente estão relacionadas com problemas como hipertensão, hemorragia ou infecções.

O Ministério da Saúde afirma que na série histórica, entre 1990 e 2015, a mortalidade materna no Brasil caiu 57%.

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