sábado, 27 de abril de 2024

Passagem de rua é bloqueada no Matões Turu

Foto: Gabriela Saraiva

Na Rua 05, do Matões no Turu, a situação está crítica. O acesso de quem vem pela Avenida Celso Coutinho, na região da Reserva do Itapiracó, foi bloqueado diante dos buracos que cortaram a via. O problema existe há mais de dez anos, mas veio se agravando ao longo desse período.

Veículos não estão mais passando no local. Segundo informações repassadas por moradores do Residencial Veredas, localizado nessa rua, o acesso ao condomínio para quem está de carro só é possível, por trás do condomínio, pela Rua 6. Até mesmo para quem passa pelo local a pé, o acesso é complicado. “Além da situação não permitir a passagem de veículos, junto ao nosso condomínio, que isso eu estou falando não só dos veículos dos moradores, estou falando de ambulâncias, de polícia e outros mais; nós estamos falando também do acesso até de pedestre. Porque tem alguns trechos que até o pedestre para poder entrar, não passa de jeito nenhum. Acaba inviabilizando, principalmente no período de chuva. Além da desvalorização dos nossos imóveis”, relatou Wennder Robert é síndico do Residencial Veredas.

Os buracos, que já alcançam certa profundidade, agora acumula esgoto, expondo a população também a doenças. Nos dias de chuva, a situação se agrava, uma vez que forma-se uma correnteza no local. Quem tenta passar, mesmo a pé nesses dias por lá, em uma hora de necessidade, acaba colocando em risco a própria vida.

De acordo com moradores, a situação já é antiga e já acontece há mais de dez anos e se agravou com a modernização do Parque do Itapiracó. O local requer a realização de uma drenagem para permitir o escoamento da água que vem de toda a reserva. “Não é simplesmente só você chegar e colocar asfalto, como já foi tentado anteriormente. O problema alí é a questão que precisar ser feita toda uma canalização para escoamento da água”, completou Wennder Robert.

Todos os anos, os moradores se reúnem para fazer intervenções na rua, por contra própria, no intuito de minimizar a situação e permitir pelo menos a passagem e ao acesso ao condomínio e casas próximas. Nesse ano, pelo fluxo bem mais acentuado da água das chuvas, a situação piorou ainda mais, bloqueando a passagem no local. “Nós já visibilizamos os contatos com o poder público, principalmente o municipal. Nosso próprio secretário, atual secretário, já esteve nessa rua e, foi até mesmo logo no início das chuvas. E só não começou a proceder aos trabalhos, segundo a informação dele, foi em decorrência da falta de orçamento para tanto. Onde estava aguardando entrar os recursos suficientes para que pudesse fazer os trabalhos. Até porque ele mesmo afirmou que não ia ser feito a colocação de asfalto, mas sim a questão do trabalho da drenagem profunda, que é necessário fazer alí”, afirmou o síndico.

Agora os moradores aguardam a sensibilização do poder público e esperam que a solução seja resolvida, tanto de forma emergencial como de forma definitiva. “Esperamos aí que o poder público possa olhar melhor, que exista uma ação emergencial, pelo menos para garantir a passagem de nossos veículos e, que possa depois fazer uma intervenção real e que possa ser permanente”, declarou Wennder Robert.

Entramos em contato com a Prefeitura de São Luís para solicitar posicionamento sobre o assunto que informou por telefone que qualquer trabalho só pode ser iniciado no local, quando a Caema fizer a retirada do esgoto dos buracos.

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