A Polícia Federal conclui que possui provas o suficiente para atribuir ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho, líder maranhense do PL, os crimes de peculado, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os desvios seriam de emendas destinadas à Saúde no Maranhão, durante o combate à pandemia. Os resultados foram enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (10).
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Os investigadores concluíram que há indícios o suficiente para a conclusão. O inquérito deve ser encaminhado pelo ministro Ricardo Lewandowski para a Procuradoria Geral da República, que deverá avaliar se há elementos para denunciar o parlamentar, pedir novas diligências ou arquivar a investigação.
Maranhãozinho foi alvo de operação da PF no dia 1º de dezembro. Em mandado de busca e apreensão, policiais encontraram dinheiro em endereços ligados ao deputado, mas o valor não foi divulgado. Dias depois, a Revista Crusoé divulgou matéria com fotos, obtidas também pela PF, do líder do PL com maços de dinheiro vivo na mão.
À matéria, Josimar – pré-candidato ao Governo do Maranhão nas eleições de 2022 – respondeu que as acusações eram falsas e que seriam fruto de uma suposta perseguição criada por opositores. O deputado não se posicionou em relação à conclusão do inquérito até a publicação desta matéria.