Foi de flagrada ontem, 13, em São Luís, São José de Ribamar, Fortaleza e Caucaia, a Operação HEFESTO. O objetivo é evitar e punir crimes previdenciários. As investigações foram iniciadas em 2013 depois de um levantamento feito pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária –COINP.
A inteligência identificou um esquema criminoso responsável pela inserção extemporânea de vínculos trabalhistas fictícios no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. Essas informações eram transmitidas via sistema SEFIP/Conectividade Social, servindo de base para a concessão de benefícios de Auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez, cujas patologias apresentadas são aquelas relativas a transtornos mentais e comportamentais.
O esquema criminoso contava com a participação de um advogado, sócio de duas empresas usadas para as fraudes. Uma técnica em contabilidade e duas assistentes sociais, além de vários agenciadores e intermediários.
A Policia Federal cumpriu 17 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão. Dentre os Mandados Judiciais consta, ainda, a previsão de arresto de bens e de veículos em nome dos investigados. Além da determinação para o que o INSS suspenda/bloqueio o pagamento de 37 benefícios que ainda se encontram ativos.
O prejuízo inicialmente identificado com a concessão de 127 benefícios se aproxima de R$13,6 milhões. As penas podem chegar a 9 anos e 8 meses de prisão.
