As três pontes que dão acesso ao centro da cidade e estão no percurso de praticamente todos os ludovicense, possuem desgastes estruturais e a manutenção da infraestrutura das pontes é alvo de constantes questionamentos.
Na ponte Ponte Governador José Sarney, popularmente conhecida como Ponte do São Francisco, a cena é de assustar! Sem as barras de proteção, a ponte de 36 metros de altura parece ficar ainda maior. E por ela diariamente passam inclusive, crianças e idosos.
Quem passa de carro na ponte Bandeira Tribuzzi não consegue observar todos os problemas. Mas os ciclistas precisam desviar dos concretos quebrados. Alguns já preferem encarar o trânsito para evitar os obstáculos. No local onde recentemente um carro caiu e destruiu um casa no Jaracaty, nada foi feito.
Os sinais do tempo também estão por toda ponte do Caratatiua, no Ipase. Embaixo da ponte alguns fios de aço estão soltos e na via buracos atrapalham o condutor. A ponte foi construída no final da década de 60 e possibilitou a criação de bairros como Maranhão Novo, Ipase e Cohama.
O Conselho Regional de Engenharia fiscaliza as atividades dos responsáveis técnicos de todo e qualquer serviço que envolva obra ou manutenção. Segundo o órgão não há registro de ninguém trabalhando na manutenção das pontes. Se tivesse algum engenheiro trabalhando na manutenção existiria um documento chamado Anotação de Responsabilidade Técnica, a ART, e o Crea estaria informado.
Um projeto de lei de autoria do vereador Raimundo Penha trata sobre a obrigatoriedade da manutenção e inspeção predial e de estruturas no município de São Luís, o Conselho apoia sua aprovação pata garantir a segurança constante de quem transita por esses locais.
A manutenção das pontes é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura e a inspeção preventiva do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.
Confira a reportagem de Mariana Dias
