“Falésia”, lançado este mês, no espaço cultural da Associação Maranhense de Escritores independentes (Amei), no São Luís Shopping, é o segundo livro da escritora Micaela Tavares, 22. O primeiro foi “Tenho reparado nos ipês da cidade” (ed. Folheando, 2021).
Este, que também saiu pela editora Folheando, com apoio da Lei Adir Blanc, reúne 50 poemas e 35 contos inspirados no amor. Como diz na orelha do livro: “Falésia é uma metáfora para a insistência no amor em um contexto em que amar parece ser queda. Água mole em pedra dura: Falésia”
O livro é dividido em três ciclos. São eles: Acidente Geográfico, com poemas que se unem à temática da rotina; Formações Litorâneas, onde o enfoque se dá a partir do concreto, o durante, o significado daquilo que está, no amor, na política, na terra, nos cosmos, na rocha que é atingida pela água do oceano e formula o terceiro ciclo: Penhasco, neste momento a falésia se engrandece a ponto de quase cair.
Micaela Tavares define o livro como um “processo fundamental, porque pude trazer junto comigo pessoas da minha geração, e a poesia contemporânea precisa ter força nesse sentido, porque ela tá na rua, entre os amigos do barzinho e Falésia tem muito disso, sobretudo fala sobre a persistência do amor, sobre aquela água que está batendo na rocha e ela continua persistindo e eu trouxe essa metáfora para o livro”, pontuou.
SOBRE A AUTORA
Micaela Tavares é de São Luís, graduada em Direito na Uema. Tem poemas publicados nas revistas “Quatetê”, “Variações”, “Mallamargens”, “Kuruma’ta”, “Adiante”, “Totem&Pagu” e “Cassandra”, além da publicação da Antologia Digital “Nós que aqui estamos – Nordeste, da Editora Arrelique.
Anne Glauce Freire