terça-feira, 30 de abril de 2024

Assista o exato momento que DJ maranhense é executado a tiros

Assassino confesso do DJ maranhense Yago Sik, 23 anos, o universitário Lucas Albo, de 22 anos, foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília-DF. Ele decidiu se entregar depois de uma longa negociação do advogado com o delegado Rogério Oliveira, chefe da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Em depoimento, o estudante de direito disse que não tinha a intenção de matar, mas apenas “dar um susto”. No entanto, os investigadores trabalham com a teoria de crime premeditado.

A tese é reforçada pelas circunstâncias do crime — ocorrido no início da manhã de domingo, no Conic, após uma festa — e por provas colhidas nos últimos três dias. “Houve uma briga na festa e o Lucas foi retirado da boate. Ele foi em casa e, horas depois, regressou ao Conic. Lá, ficou esperando, na espreita, a vítima. A principal motivação, até agora, é o ciúme. Não trabalhamos com outra hipótese”, detalhou o delegado-chefe.
Antes de matar Yago com dois tiros à queima-roupa — um deles na cabeça, Lucas mandou dezenas de mensagens, via WhatsApp, à então namorada, com xingamentos e ameaças de morte. Os envios aconteceram entre 3h27 e 5h51. Em depoimento, o suspeito confirmou a autoria: “Enviei, sim”.

Enquanto mandava as mensagens, Lucas aguardava por Yago do lado de fora da festa, no corredor frontal do Conic. Assim que o DJ deixou o local, tornou-se alvo de dois tiros, sem direito à defesa.

No momento, ele estava de mão dada com a namorada, Bárbara Rodrigues, que também chegou a ser agredida por Lucas naquela noite. Ela levou dois socos do universitário. Câmeras de segurança do prédio gravaram a tocaia e o exato momento do assassinato.

Lucas Albo será indiciado por ameaça, injúria, homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por impossibilitar a defesa da vítima. Se condenado, pode pegar de 15 a 30 anos de prisão.

Após o crime, que ocorreu às 6h de domingo, Lucas teria se escondido na casa de conhecidos em São Sebastião, onde esteve até a noite da última terça-feira. Ao ser apresentado à polícia, ele chorou muito e negou o uso de qualquer tipo de entorpecente. Porém, não soube explicar como saiu do local do crime e disse não saber do paradeiro da arma.

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