sexta-feira, 26 de abril de 2024

Proporções faciais

Algo intrigante é falar que uma pessoa é muito bonita e ao mesmo tempo não saber dizer o porquê da beleza, não se sabe ao certo o que efetivamente causa esse prazeroso impacto visual, de onde reluz essa Beleza que chama a atenção.

Mas, o que algumas pessoas possuem que causa essa sensação agradável? Talvez a resposta esteja na proporção áurea ou no número de ouro. Você já ouviu falar disso? Pois é. A beleza também envolve questões misteriosas ou conceitos matemáticos e sua aplicação é muito fascinante e bem mais abrangente do que se pensa.

Para que se tenha uma ideia, especula-se que o número Phi – 1,61 (ou número de ouro), teria sido aplicado em inúmeros quadros e esculturas no Renascentismo, através dele muitos artistas alcançaram melhores resultados e equilíbrio em suas obras, o que seduz até hoje. O Da Vinci aplicou o conceito para definir todas as proporções em sua obra A Última Ceia e a proporção áurea para Mona Lisa (A Gioconda).

A Gioconda (Foto: Reprodução)

Outros artistas teriam feito uso do conceito, como, por exemplo, Michelangelo, Botticelli, Raphael, Rembrandt e Salvador Dalí.

Especula-se que os antigos egípcios também utilizaram esta técnica para construir as Pirâmides de Guizé, e que  os gregos fizeram uso dela para projetar alguns de seus mais importantes monumentos, o Partenon em Atenas.

São essas medidas pré-definidas que servem de parâmetros e essa harmonia simétrica  é que em conjunto causa o prazeroso impacto visual que chamamos de beleza ou belo.

O cirurgião plástico Steven Marquard criou a mascara Phi, ou simplesmente Marquard, baseada no número de ouro, nas proporções áureas, e ao ser projetada sobre a imagem do rosto torna possível analisar as estruturas que devem ser modificadas para que a face assuma as proporções (tidas por) ideais.

Atriz Amber Heard, tem 91,35% de simetria facial (Foto: Reprodução)

Ocorre que este ideal  acaba não atingindo todos os padrões faciais, devido a grande miscigenação de raças, pois ela foi baseada no padrão europeu, na raça branca, que, diga-se, nem sempre revela que o mais simétrico é o mais bonito.

Há pesquisas apontando que independente da raça ou cultura existem preferências por faces medianas, ou seja, beleza ou atratividade parece estar relacionada as características faciais mais próximas da média populacional.

Outro fator que contribui para a aparência de beleza é o chamado dimorfismo sexual e a jovialidade, que são características que reforçam a diferença entre o sexo masculino e feminino. Com isso, as faces de homens e mulheres devem ter abordagem diferente quando se trata de harmonização, levando as características peculiares de cada gênero.

Brad Pitt e Angelina Jolie, com características bem marcantes e de cada gênero (Foto: Reprodução)

Portanto, os profissionais devem estar atentos aos padrões estéticos vigentes e dominar os fundamentos da estética facial, conhecendo proporções e simetrias ideias que os levem a reconhecer a beleza de forma atemporal.

Por Luiza Carvalho,
Cirurgiã-Dentista
Cro-ma 3129
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