segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Ronnie Lessa faz delação e possível mandante teria foro privilegiado

Acusado de matar a ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa fez uma delação premiada, que está no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nesta delação tudo indica que a pessoa delatada por ele como possível mandante dos assassinatos tem foro por prerrogativa de função, também conhecido como foro privilegiado.

Lessa é acusado de disparar contra a ex-vereadora Marielle e o motorista Anderson. Ele fechou acordo de delação com a Polícia Federal, sendo que delação dele é vista como fundamental por investigadores para chegar aos nomes de possíveis mandantes dos assassinatos.

Élcio de Queiroz, que dirigia o carro com Ronnie Lessa no momento do crime, fez delação à PF no ano passado, citou o nome de Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com a deleção de Queiroz, Domingos Brazão teria possível envolvimento do crime. A suspeita é a de que Ronnie Lessa também tenha mencionado o nome de Brazão, já que ele tem foro.

Brazão já havia sido investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) antes da delação, por atrapalhar as investigações do caso.

Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central do Rio de Janeiro, com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro, foi atingido por três tiros.

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