Weverton Rocha (PDT) foi o sexto a participar da Sabatina Guará entre os que buscam uma vaga ao Senado Federal. O candidato tem 38 anos e é presidente do PDT Maranhão.
O político atuou no movimento estudantil nos âmbitos regional e nacional. Foi Secretário Estadual de Esporte e Juventude e assessor especial do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em 2010, assumiu como deputado federal e se reelegeu em 2014. Votou contra o impeachment de Dilma e atuou contra a aprovação da “PEC dos Gastos Públicos”. Votou conta a Reforma Trabalhista e é contra a Reforma da Previdência como foi proposta.
Weverton disse que a sua candidatura é um projeto coletivo de um grupo político que quer ultrapassar a ideia antiga pela qual todos os senadores do Maranhão foram eleitos no último ano. ” Nesse processo de renovação liderado pelo Flávio Dino, que escutou as pessoas antes de escolher por dois jovens, um homem e uma mulher, um católico e uma evangélica, porque o governador acredita na mudança”, destacou.
Jackson Lago, Lula e Dilma foram injustiçados
Werverton Rocha diz que sempre se posicionou contra as injustiças, como o Impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Em uma visita ao ex-presidente, o candidato questionou a postura omissa do então presidente Lula, no processo de cassação do governador eleito, Jackson Lago.
De acordo com ele, Lula disse que tudo que fez foi pelo Brasil, e que o PT esteve em alguns lados em que não deveria estar, e nessas eleições isso seria corrigido.
O deputado deu o exemplo do senador Edison Lobão (MDB), candidato do grupo Sarney que foi até Lula pedir apoio. Mas que ex-presidente deixou claro que apoia Flávio Dino e seus candidatos para o Senado. “Hoje o grupo Sarney quer se aliar a imagem de Lula, mas ele está do nosso lado”, declarou.
Dicotomia política no Maranhão
O candidato disse que essa dicotomia em comparar as obras feitas no governo de Roseana Sarney e Flávio Dino é necessária, porque a população precisa entender e ver a diferença. “Isso é necessário porque o povo precisa entender, essa comparação mostra para o eleitor quem trabalhou mais para o Maranhão”, ressaltou.
O deputado federal discordou da ideia que o grupo político liderado por Flávio Dino, na intenção de se manter no poder, repita a prática feita pelo grupo Sarney. Ele disse que é muito diferente, porque o grupo Sarney divide o poder em um grupo muito pequeno e baseado principalmente na família.
“Para eles, não existe a ideia de partido, que é algo feito por muitas partes, não só de parentes. Essa é a diferença do grupo político do qual eu participo, nós não centralizamos o poder. Nós escutamos a voz de outros partidos. Partido não é núcleo familiar”, declarou.
Roseana extinguiu a secretária de agricultura
O crescimento da produção de soja e outras plantações, diminuiu a produção da agricultura familiar. Segundo Weverton, quando Flávio Dino assumiu, a secretária de agricultura não existia, porque foi extinta pela ex-governadora Roseana Sarney, durante seu mandato.
Ele destacou que Flávio Dino não só reativou a secretária, como criou a Secretária da Agricultura Familiar, e que o equilíbrio é importante para o desenvolvimento do estado. Nós precisamos do agricultor maior e também do menor. A produção de soja traz benefícios para o nosso estado, nós temos um porto de escoamento muito importante que é Itaqui, mas também é necessário valorizar o pequeno agricultor”, enfatizou
“Eu tenho experiência para mudar”
Por fim, Weverton disse que tem a experiência necessária para mudar. “Eu tenho certeza que o trabalho que eu acumulei na câmara federal, me capacitou para brigar por uma vaga para o Senado. Eu tenho experiência de trabalho pelas causas do povo. Precisamos mudar, o Maranhão não é o mais estado que manda senadores de uma ou duas famílias”, finalizou.
